Têxtil de Guimarães alarga área fabril para chegar a meio milhão de peças de roupa

A Têxtil FLM, liderada por Filipe Marinho, investiu um milhão de euros em novas instalações em Guimarães. Exporta 98% da produção e ambiciona chegar a 2026 com vendas de cinco milhões de euros.

A têxtil FLM investiu um milhão de euros na aquisição e reabilitação de novas instalações na zona industrial de Brito, em Guimarães, com dois mil metros quadrados. A empresa de Guimarães emprega 40 pessoas, fatura 2,2 milhões de euros e exporta 98% produção para mais de 20 países.

Da roupa desportiva, passando pela roupa íntima e de praia, a empresa minhota produz atualmente cerca de 200 mil peças por ano. Com este investimento, conta ao ECO/Local Online o fundador e CEO, Filipe Marinho, tem como objetivo, a atingir “dentro de alguns anos”, aumentar a capacidade de produção anual para cerca de 500 mil peças de roupa.

“Foi feita toda a reabilitação do espaço e fizemos a mudança em março deste ano. Entre compra, reabilitação e alguma maquinaria, o investimento rondou um milhão de euros. O nosso objetivo é chegar a 2026 com um volume de negócios a rondar os cinco milhões de euros, por isso é normal aumentar a área produtiva para conseguirmos aumentar a capacidade produtiva e o número de pessoas”, conta o líder da empresa fundada em 2012.FLM

A têxtil laborava em instalações alugadas de 800 metros quadrados na mesma zona industrial, mas o espaço começou a ficar apertado e era altura também de modernizar a imagem. Filipe Marinho explica que, além de querer ter umas “instalações bonitas e apelativas”, está no plano de negócios avançar com investimentos na área da sustentabilidade. E, sustenta, “não fazia sentido” fazê-lo em instalações alugadas.

O nosso objetivo é chegar a 2026 com um volume de negócios a rondar os cinco milhões de euros, por isso é normal aumentar a área produtiva para conseguirmos aumentar a capacidade produtiva e o número de pessoas.

Filipe Marinho

CEO e fundador da FLM

Os clientes, principalmente na Europa, estão todos com uma exigência brutal no que diz respeito à sustentabilidade das empresas e à forma como tratam o ambiente“, resume Filipe Marinho. E foi para tentar responder a essa questão que decidiu avançar com uma certificação nas áreas dos produtos reciclados: a Global Recycled Standard (GRS).

“Estamos, neste momento, a preparar a candidatura para implementar ainda este ano”, completa o empresário, que começou o percurso profissional na área comercial da antiga fábrica do Castanheiro, onde a JOM está a desenvolver um projeto imobiliário de 18 milhões.

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