Taxa de desemprego em Espanha baixa para mínimos de 15 anos

Nunca houve tantos trabalhadores em Espanha. No segundo trimestre, mais de 21 milhões de pessoas tinham ocupação profissional no país vizinho, fazendo a taxa de desemprego cair para 11,6%.

A braços com uma crise política, Espanha superou pela primeira vez a fasquia dos 21 milhões de trabalhadores, depois de o número de empregados ter subido em 603.900 no segundo trimestre, impulsionado sobretudo pelo setor dos serviços.

De acordo com os dados estatísticos publicados esta quinta-feira no país vizinho, entre abril e junho houve 365.300 pessoas que abandonaram a condição de desempregados, com o total a ascender agora a 2.762.500 pessoas. A taxa de desemprego caiu para 11,6%, que é o valor mais baixo desde o terceiro trimestre de 2008.

No segundo trimestre, que é tradicionalmente favorável para este indicador e que ficou marcado pela convocação de eleições antecipadas, que resultaram num impasse político a que as exportadoras portuguesas estão atentas, o número de empregos aumentou em 610 mil no setor privado, tendo diminuído em 6.200 no Estado neste mesmo período.

Os dados divulgados pelo INE espanhol mostram ainda que as novas vagas de emprego foram asseguradas pelos setores dos serviços (606 mil pessoas), pela construção (60.900) e pela agricultura (1.500), baixando, por outro lado, em 64.500 na indústria. Em termos geográficos, o volume de emprego cresceu em todas as regiões de espanhola, com destaque para a Catalunha, para as ilhas Baleares e para a comunidade de Madrid.

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