Estão abertos os primeiros avisos do PT2030 para inovação social

Já estão abertos os primeiros avisos do Portugal 2030 para financiar parcerias para inovação social. Em causa estão 7,5 milhões de euros de fundos europeus que se destinam a projetos virados para o desenvolvimento de novas competências de crianças e jovens em contextos desfavorecidos ou em situação de vulnerabilidade.

“Estes incentivos, no valor de 7,5 milhões de euros de fundos europeus, vão permitir um investimento global de mais de dez milhões de euros. Os projetos a financiar dirigem-se ao desenvolvimento de competências nas áreas da saúde mental, bullying, cyberbullying, abusos e violência sexual, e terão como público-alvo crianças e jovens de contextos desfavorecidos ou em situação de vulnerabilidade”, explica o Ministério da Coesão Territorial, numa nota enviada às redações.

Podem beneficiar destes fundos as entidades privadas e entidades da economia social, como cooperativas, associações mutualistas, misericórdias, fundações, instituições particulares de solidariedade social, associações e entidades abrangidas pelos subsetores comunitário e autogestionário, bem como instituições de ensino superior públicas, detalha o Governo.

De notar que que as parcerias para inovação social que venham a ser incentivadas por estes avisos serão estabelecidas entre esses beneficiários deste programa e os investidores sociais, que assumem o cofinanciamento de 20% dos projetos a desenvolver“. “Os investidores sociais podem ser fundações, misericórdias, empresas no âmbito das suas atividades de responsabilidade social ou entidades municipais/intermunicipais que pretendam apoiar projetos inovadores na sua região”, avança o Governo.

Convém explicar que as candidaturas a estes avisos devem ser feitas online, através do Balcão 2030. O período de candidaturas prolonga-se pelos próximos 60 dias.

A dotação destes avisos está distribuída da seguinte maneira: 2,55 milhões de euros para o Norte (comparticipação máxima de 85%), 2,55 milhões de euros para o Centro (comparticipação máxima de 85%), 600 mil euros para Lisboa (comparticipação máxima de 40%), 850 mil euros para o Alentejo (comparticipação máxima de 85%) e um milhão de euros para o Algarve (comparticipação máxima de 60%).

“Todos os projetos apoiados terão como objetivo providenciar respostas inovadoras e eficazes a problemas sociais, propondo novas abordagens ou metodologias inéditas no tratamento dos problemas. A finalidade última é gerar impacto social positivo e contribuir para melhorar a execução das políticas públicas“, salienta o Governo.