Câmara de Lisboa assina hoje protocolo com Fundação Champalimaud para rastreios mamários gratuitos
Depois do “Plano Lisboa 65+”, a Camara Municipal de Lisboa vai ""reforçar" o papel na promoção da saúde e na prevenção das doenças e realizar rastreios mamários gratuitos. Protoloco é assinado hoje.
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) assina esta quinta-feira um protocolo com a Fundação Champalimaud, tendo em vista assegurar rastreios mamários gratuitos às residentes na capital. O ECO sabe que o objetivo é que a medida arranque na primeira quinzena de novembro e vai estender-se até ao final do ano de 2025.
Com este protocolo, a autarquia liderada por Carlos Moedas pretende “reforçar” o papel na promoção da saúde e na prevenção das doenças, “alargando o âmbito das respostas disponíveis para a população da cidade, incluindo diferentes tipos de rastreios“, de acordo com o documento a que o ECO teve acesso.
De notar, que, no início deste ano, arrancou o “Plano Lisboa 65+”, destinado aos utentes com 65 ou mais anos com residência fiscal e que estejam recenseados na capital, que visa garantir a estes utentes o acesso a serviços de teleconsultas, médico ao domicílio e transporte de ambulância, se necessário.
Tal como o “Plano Lisboa 65+”, o acordo que será firmado esta quinta-feira dirige-se a residentes em Lisboa, sendo que não prevê nenhuma contrapartida financeira entre as partes. Para o efeito, a Fundação Champalimaud vai ceder ao município “um equipamento de rastreio mamário”, assegurando a sua manutenção e os seguros necessários ao funcionamento do equipamento, bem como a “disponibilizar o pessoal médico necessário” à realização dos rastreios mamários.
Já à CML caberá toda a implementação do programa, nomeadamente a identificação do “universo de beneficiárias elegíveis” e garantir a instalação do equipamento, assim como “as condições de marcação e atendimento das utentes” que recorram a este serviço.
Os rastreios vão ser feitos nas instalações da autarquia, de segunda a sexta-feira entre as 8h e as 20h, sabe o ECO. Para marcar a realização dos rastreios, o município vai dispor de uma linha telefónica e um site dedicados ao programa.
Este protocolo está previsto arrancar na primeira quinzena de novembro e será avaliado “trimestralmente”, tendo em vista avaliar e quantificar os rastreios realizados e “é válido até 31 de dezembro de 2025, renovando-se automaticamente, por períodos de um ano”, caso não seja denunciado, lê-se no documento consultado pelo ECO.
De acordo com a Liga Portuguesa contra o Cancro, em Portugal são detetados cerca de 7.000 novos casos de cancro da mama por ano e 1.800 mulheres morrem com esta doença. A incidência do cancro em pessoas abaixo dos 50 anos aumentou mais de 80% nos últimos 30 anos, e a mortalidade mais 30%.
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