Barcelos vai ter um novo hotel com 100 quartos na antiga sede do IPCA

Novo hotel na cidade de Barcelos, que vai contar com piscina interior, sala de convenções e restaurante, poderá criar 50 postos e trabalho e representa um investimento de 15 milhões de euros.

Na antiga sede do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), em Barcelos, vai nascer um novo hotel “premium” com 100 quartos, num investimento de 15 milhões de euros. O empreendimento vai ser construído e financiado a 100% pela FmMagalhães, construtora com sede neste concelho do distrito de Braga, e poderá criar cerca de 50 postos de trabalho.

“A oferta em Barcelos é muito reduzida e com hotéis muito antigos, com mais de vinte anos. Queremos melhorar a qualidade hoteleira da cidade de Barcelos com um hotel premium. A cidade, que conta com uma beleza histórica, necessita de um equipamento para as pessoas que se deslocam em lazer e negócios. Temos pessoas que não ficam hospedadas na cidade por falta de oferta“, diz Francisco Magalhães, diretor de produção do grupo, em declarações ao ECO/Local Online.

A oferta em Barcelos é muito reduzida e queremos melhorar a qualidade hoteleira da cidade com um hotel premium.

Diretor de produção do grupo FmMagalhães

Francisco Magalhães

O grupo FmMagalhães comprou a antiga sede do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave por 1,3 milhões de euros. O novo hotel vai contar com um restaurante no rés-do-chão, uma sala de convenções para 300 pessoas. Na cobertura o hotel existirá uma piscina interior, ginásio e bar. A obra deve arrancar ainda este ano e deverá estar concluída em 2026.

O objetivo do grupo passa por arrendar o imóvel e já têm dois grupos interessados, sendo um deles o grupo espanhol Oca, revela Francisco Magalhães, filho do fundador do grupo.

Assente no mesmo modelo de negócios, o grupo de Barcelos já tem outro hotel no Porto, na Praça da República — o Oca Republik Hotel –, que conta com a gestão do mesmo grupo. Essa unidade representou um investimento de sete milhões de euros por parte da construtora minhota.

Compramos alguns ativos, desenvolvemos o projeto e depois arrendamos a grupos que queriam fazer a exploração do hotel“, explica Francisco Magalhães, que faz parte da segunda geração da empresa. Emprega 21 pessoas e fatura cerca de cinco milhões de euros.

Fundado em 1982, o Grupo FmMagalhães foi fundado por Francisco Miranda Magalhães e atualmente dedica-se à promoção imobiliária e a empreitadas de obras públicas. Até ao final do próximo ano tem obras públicas em carteira no valor de cinco milhões de euros.

Entre essas obras está a intervenção está a refuncionalização da Torre de Alfândega em Guimarães (obra de quase um milhão de euros), a construção de um lar de idosos em Matosinhos, o Fernando Cayolla (três milhões de euros), a requalificação a Escola de Abação em Guimarães (800 mil euros) e construção de uma residência universitária no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave de Barcelos (meio milhão de euros).

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