Carmo Wood investe em formação e retenção de talento para “revolucionar” setor da madeira
Carmo Wood investiu mais de 300 mil euros no projeto Carmo Academy para formar mais de 300 colaboradores. Líder da empresa acredita que “a madeira poderá vir a tornar-se no “cimento” do futuro.
A portuguesa Carmo Wood, que se assume como líder europeia em madeira tratada, acaba de lançar o projeto “Carmo Academy” que tem como objetivo a formação e retenção de talentos. Com este investimento superior a 300 mil euros, a empresa — que tem fábricas em Oliveira de Frades, Pegões e Almeirim — quer “elevar o padrão do setor da construção em madeira em Portugal”.
“A madeira poderá vir a tornar-se no «cimento» do futuro no mercado nacional. Deixou de ser apenas tendência para se afirmar como alternativa sólida aos métodos tradicionais”, refere Jorge Carmo, presidente da Carmo Wood.
“Queremos estar um passo à frente do mercado e afirmar a nossa liderança no setor com experiência e know-how que nos preparem para sermos o parceiro ideal para projetos que envolvam madeira. Para isso, é fundamental a continua formação das nossas equipas; razão pela qual lançámos um projeto sustentado de formação, a Carmo Academy”, acrescenta, em comunicado.
A madeira poderá vir a tornar-se no “cimento” do futuro no mercado nacional. Deixou de ser apenas tendência para afirmar-se como alternativa sólida aos métodos tradicionais.
Até ao final do ano, a Carmo Academy terá completado um total de 80 formações, beneficiando, diretamente, mais de 300 colaboradores Carmo Wood. A empresa explica, na mesma nota, que a Carmo Academy “oferece programas de formação individual personalizados, adaptados para atender às necessidades específicas de desenvolvimento de cada colaborador”.
Rita Barroso, Responsável por RH e desenvolvimento, detalha que “um dos elementos diferenciadores cruciais da Carmo Academy reside na sua ênfase em formações em grupo, onde toda a equipa participa ativamente, trabalhando em simultâneo o desenvolvimento e aprendizagem de competências técnicas, mas também, competências interpessoais e o desenvolvimento dos laços da equipa”.
Fundada há 43 anos, a portuguesa Carmo Wood é composta por um conjunto de dez empresas, emprega mais de 400 colaboradores, conta com um volume de negócios de 97,5 milhões de euros e exporta para mais de 40 países.
No portefólio conta com obras emblemáticas, como os Passadiços de Paiva, Mondego, Nisa, Foz Côa e Alvor, o Observatório de Aves em Vila Franca de Xira ou a Ponte Calçada de Carriche, tendo também participado na reabilitação do Mercado do Bolhão, no Porto. Um dos projetos mais recentes foi a construção dos passadiços para o polémico altar-palco da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), uma obra de 3,3 milhões.
Ao nível de inovação, Jorge Milne e Carmo já disse, em entrevista ao ECO, que está a apostar na construção de prédios em altura em CLT – Cross Laminated Timber (madeira laminada cruzada). “A construção em madeira explodiu. O aço foi o material de construção do século XIX, o betão armado do século XX e a madeira está a ser o material de construção do século XXI pela sua sustentabilidade“, sustentou.
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