Matosinhos tem mais 24 milhões de euros de orçamento para 2024
Matosinhos tem mais 24 milhões de euros de orçamento para 2024 do que e 2023. Prevê investir 105,8 milhões de euros, um reforço de 20,5 milhões de euros face a 2023.
A Câmara de Matosinhos aprovou, com os votos contra do PSD, PCP e do Movimento Independente António Parada, Sim!, o orçamento de 174,7 milhões de euros para 2024, mais 24 milhões de euros do que o ano transato.
A previsão da receita municipal para 2024 ascende a 174,7 milhões de euros, dos quais 79,5% (139,0) são receitas correntes e 20,5% (35,7) são receitas de capital, sustenta o Plano de Atividades e Orçamento 2024, a que a Lusa teve acesso.
O orçamento foi elaborado num contexto de “incerteza e apreensão decorrente das tensões e conflitos geopolíticos, do grau de persistência do fenómeno inflacionista e consequente resposta por parte dos bancos centrais, bem como da intensidade do abrandamento económico decorrente da política monetária restritiva seguida na Europa e do agravamento dos custos de financiamento da economia”, refere o documento.
Durante a sua apresentação, a presidente da autarquia, Luísa Salgueiro, destacou o investimento inicial previsto para 2024 que é de 105,8 milhões de euros, um reforço de 20,5 milhões de euros face ao ano passado.
Destes 105,8 milhões de euros, 76,1 milhões de euros vão para a coesão social com uma elevada afetação de recursos à habitação e resíduos sólidos (45,7 milhões de euros), à educação (11,3 milhões de euros) e aos transportes e vias de comunicação (14 milhões de euros), especificou.
A autarca apontou ainda o lançamento do orçamento participativo, no valor de 200 mil euros, e a abertura do Tribunal dos Julgados da Paz.
Contudo, o vereador do PSD Bruno Pereira decidiu votar contra por não se rever naquele orçamento e por o mesmo não contemplar nenhuma das suas propostas. Além disso, o social-democrata lamentou o aumento da receita pela captação de impostos, entendendo que “havia margem” para baixar impostos.
Por seu lado, a vereadora do PCP, Renata Freitas, também lamentou o facto de o orçamento não incorporar medidas apresentadas pelo partido, nomeadamente a realização de uma auditoria aos serviços de limpeza e o alargamento da gratuitidade dos passes de transporte público aos mais de 65 anos.
Já o vereador eleito pelo Movimento Independente António Parada, Sim! disse não se rever no orçamento, agora aprovado, devido à diminuição da verba destinada à educação, indústria, cultura e turismo.
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