Sebol constrói nova unidade industrial num investimento de 15,4 milhões em Coruche

A unidade industrial estará concluída no segundo semestre deste ano e criará 15 novos postos de trabalho.

A Sebol, empresa do Grupo ETSA – Empresa Transformadora de Subprodutos Animais, está a construir uma nova unidade industrial, em Coruche, num investimento de 15,4 milhões de euros, que deverá estar concluída no segundo semestre deste ano e vai criar 15 novos postos de trabalho.

Financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no âmbito da agenda mobilizadora Pacto da Bioeconomia Azul, esta nova unidade industrial, que ocupará cerca de 9.000 metros quadrados, “será um impulsionador da sustentabilidade e inovação, contribuindo significativamente para o setor agroalimentar em Portugal”, afirma André Almeida, responsável pelo departamento de investigação do Grupo ETSA, citado em comunicado.

A Sebol está muito otimista com o valor gerado por esta nova unidade produtiva, a qual representa, a nível industrial, a primeira proteína hidrolisada produzida a nível nacional e com foco na alimentação de peixe.

André Almeida

Responsável pelo departamento de investigação do Grupo ETSA

A empreitada insere-se no âmbito dos objetivos do projeto Pep4Fish — liderado pelo Grupo ETSA — que desenvolve dietas inovadoras para melhorar a saúde de peixes de aquacultura em Portugal, estimulando a economia circular e sustentável. Com foco na produção em larga escala de produtos inovadores — os hidrolisados proteicos –, destinados à ração de peixe. Segundo a Sebol, os “hidrolisados proteicos são superalimentos desenvolvidos a partir de subprodutos animais, otimizando a absorção de nutrientes pelos peixes”. Este processo envolve a utilização de subprodutos provenientes de peixes, aves, suínos e insetos.

“A Sebol está muito otimista com o valor gerado por esta nova unidade produtiva, a qual representa, a nível industrial, a primeira proteína hidrolisada produzida a nível nacional e com foco na alimentação de peixe”, refere André Almeida. Aliás, completa, “este é um passo significativo e que contribuirá para uma produção eficiente e sustentável de peixe”.

Estes hidrolisados, “de alto valor acrescentado”, serão depois incluídos nas rações para robalos e douradas, “fortalecendo a saúde dos peixes e contribuindo para a nutrição humana, ao mesmo tempo que reduzem o desperdício alimentar e promovem a sustentabilidade na aquacultura”, descreve a empresa.

Entre os centros de investigação e empresas parceiros do projeto Pep4Fish constam a AgroGrIN Tech, B2E – CoLAB para a Bioeconomia Azul (B2E CoLAB), CIIMAR – Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental, ITS – Indústria Transformadora de Subprodutos (ETSA), Seaculture (Jerónimo Martins), Savinor e Sorgal (Soja Portugal), Sebol (ETSA) e Universidade Católica Portuguesa.

Projeto Pep4Fish aposta na sustentabilidade e circularidade da ração de peixes

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