Vendas de empresa de autoclismos de Aveiro com “ligeiro decréscimo” em 2023
Três quartos das vendas da empresa aveirense OLI, que emprega mais de 400 pessoas, provêm das exportações para mais de 85 países.
A OLI, empresa industrial de Aveiro que produz autoclismos, registou um volume de negócios de 73 milhões de euros no ano passado, o que traduz um decréscimo de 3% em relação a 2022.
Esta ligeira quebra nas vendas é explicada pela recessão na maior economia da Zona Euro, a Alemanha, que constitui o seu principal mercado de exportação, e a guerra na Ucrânia, que, além do mercado germânico, influenciou negativamente as vendas na Escandinávia e no leste da Europa, explicou a empresa esta quarta-feira, em comunicado.
No total, as exportações da OLI representaram 75% das suas vendas, tendo os produtos produzidos no complexo industrial em Aveiro sido enviados para mais de 85 países. O norte de África (9%) e o sul da Europa (7%) registaram os maiores crescimentos de vendas.
Para 2024, ano em que celebra o 70.º aniversário, a empresa de autoclismos aspira “retomar o crescimento e atingir a fasquia dos 80 milhões de euros” em vendas, refere no comunicado.
A OLI reporta também que, no ano passado, investiu um total de 9 milhões de euros em Investigação e Desenvolvimento (I&D), tecnologia e capacidade produtiva, destacando a 10.ª ampliação do seu complexo industrial, que incluiu a “construção de um novo edifício energeticamente autossuficiente”, e a sua estreia na comercialização de louça sanitária cerâmica, com o lançamento de três gamas.
Para 2024, ano em que celebra o 70.º aniversário, a empresa de autoclismos aspira “retomar o crescimento e atingir a fasquia dos 80 milhões de euros” em vendas, mas também projeta investir cerca de sete milhões de euros “em projetos relacionados com a eficiência, a digitalização e a inovação”.
Além disso, a OLI ambiciona “prosseguir com o processo de internacionalização”, adianta o administrador António Ricardo Oliveira, citado no mesmo comunicado. “Continuaremos a dar passos importantes para promover uma maior sustentabilidade ambiental, prevendo o desenvolvimento de produtos mais eficientes e ecológicos, a criação da Análise de Ciclo de Vida do Produto e a Declaração Ambiental do Produto, bem como a reutilização total dos plásticos desperdiçados na produção e a redução de plástico descartável utilizado nas embalagens”, acrescentou.
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