De Vila Real a Beja, ColchaoNet quer abrir mais dez lojas até 2030

A retalhista detida pelo grupo Aquinos soma 30 lojas, emprega 90 pessoas e fatura mais de oito milhões de euros. Vai lançar ainda este ano uma nova loja online.

Nos próximos cinco anos, a retalhista detida pelo grupo Aquinos prevê abrir mais dez lojas em distritos onde não está presente, nomeadamente Coimbra, Leiria, Guarda, Vila Real, Évora e Beja. Com o plano de expansão prevê contratar 30 pessoas. A curto prazo, a ColchaoNet vai lançar uma nova plataforma de e-commerce, num investimento de 50 mil euros. De Norte a Sul do país, a soma 30 lojas, emprega 90 pessoas e fatura mais de oito milhões de euros.

“A ColchaoNet quer consolidar a posição de maior especialista em descanso em Portugal, com a abertura de mais lojas e num novo e-commerce que está na fase final. Não será só um site institucional para a marca, mas sim uma grande loja online que será inaugurada ainda este semestre”, conta ao ECO o diretor, Luís Fialho. A loja online representa apenas 1,5% do volume de negócios, tendo como objetivo aumentar a quota para os 10% em dois anos.

Depois de ter anunciado, em julho de 2022, que iria abrir em Aveiro e estrear-se nos distritos de Coimbra e Leiria até ao final desse ano, Fialho admite que só concretizou a abertura da loja em Espinho, no distrito aveirense. Justifica a não concretização deste plano por “não ter encontrado um imóvel que, ao nível de localização e de investimento, pudesse corresponder ao [desejado]”.

Luís Fialho, diretor-geral da ColchaoNet ColchaoNet

O gestor explica ainda que apareceram “outras prioridades”, enumerando a renovação de quatro contratos de lojas em centros comerciais e o investimento em duas novas lojas, no Nova Arcada (Braga) e no Ubbo (Amadora), em que já estava presente e mudou a localização. Paralelamente, diz que continuou a investir em remodelações. A última abertura aconteceu há dois anos no Algarve, que é o maior espaço da marca, com 500 metros de exposição.

A origem da empresa remonta a 1987, quando Casimiro Simões abriu a loja S.S. Móvel, em Lisboa. No entanto, a filha Rosa e do genro búlgaro Zahari Markov, que tinha vindo estudar para a capital portuguesa, decidiram mudar o rumo da empresa e apostar na especialização da colchoaria. Em 2005 surge em Chelas a primeira loja com o novo conceito ColchaoNet. No atual portefólio tem 12 lojas englobadas em estruturas comerciais (como shoppings) e 18 em comércio tradicional (lojas de rua).

Foi em 2018, quando tinha 22 lojas, que a ColchaoNet foi comprada pela Aquinos. Após integrar o grupo liderado por Carlos Aquino abriu mais sete lojas, entre novembro de 2019 e março de 2020. Luís Fialho, que foi chamado a liderar o negócio logo após a aquisição, realça que a pandemia acabou por atrasar o plano de expansão definido.

O grupo Aquinos conta com uma faturação superior a 500 milhões de euros, tem fábricas industriais em nove países europeus e clientes em mais de 30 países. Apresenta-se como um dos maiores produtores mundiais de estofos de sofás e de colchões, tendo como clientes o Ikea, a Conforama ou o El Corte Inglés.

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