Diogo Freitas deixa administração da empresa que vai comprar JN e TSF
Acordo para a venda do JN, O Jogo e TSF está fechado e vai ser assinado nos próximos dias. Saída do fundo que chegou a controlar o grupo está num impasse.
Diogo Freitas, que deu a cara em representação do grupo de empresários que vai comprar o Jornal de Notícias, O Jogo, Revistas JN História, Notícias Magazine, Evasões, Volta ao Mundo e TSF, saiu da administração da Notícias Ilimitadas, a empresa criada para ficar com os títulos.
“Abdiquei por diferenças de pensamento quanto à estratégia a seguir para o novo grupo”, confirma ao +M o responsável da Officetotal Food Brand e da OTI Investimentos, a empresa através da qual faz parte do grupo de acionistas que criaram a Verbos Imaculados, que, por sua vez, detém 61% da Notícias Ilimitadas.
“Não quero ser um entrave ao bom desenvolvimento do projeto, mas não posso ser chamado a concordar com o que não está de acordo com a minha visão do que é melhor para o negócio“, acrescenta.
Apesar de ter saído da administração da Notícias Ilimitadas, Diogo Freitas mantém-se como um dos cinco acionistas, com 25%, da Verbos Imaculados, empresa detida também pela Parsoc (30%), por Domingos de Andrade (20%), pela Mesosytem (15%) e pela Ilíria (10%), conforme os documentos oficiais da empresa.
Esta, por sua vez, detém a maioria da Notícias Ilimitadas, na qual, como o +M avançou, Marco Galinha, Kevin Ho, José Pedro Soeiro e Mendes Ferreira, acionistas que detêm 74,45% da Global Media, ficam com uma participação de 30% e a cooperativa de jornalistas com 9%.
Entretanto, apurou o +M, contrato promessa de compra e venda dos jornais, revistas e também da TSF, tal como ficou previsto no início de fevereiro, está finalizado e vai ser assinado nos próximos dias.
Em sentido contrário, num impasse está a saída do World Opportunity Fund (WOF) da Páginas Civilizadas, empresa também de Marco Galinha e de Mendes Ferreira, que chegou a controlar 50,25% da Global Media. Com os direitos de voto e patrimoniais inibidos pela ERC desde o dia 19 de março, o acordo com Marco Galinha para a compra da posição do fundo, que chegou a estar fechado, acabou por não avançar, mantendo-se o WOF na estrutura do grupo, sabe o +M.
Os ordenados, tal como no último mês, estão garantidos: “Essa questão deixou de ser tema”, garante fonte ligada ao processo.
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