Grupo Endutex avança com mega projeto imobiliário em Guimarães

Localizado no centro de Guimarães, com uma área de quase 110 mil metros quadrados, o mais recente projeto urbanístico do dono da cadeia de hotéis Moov irá contemplar habitação, comércio e serviços.

O Grupo Endutex, produtor de têxteis técnicos, continua a investir no mercado imobiliário. Desta vez vai arrancar com a construção de um mega projeto urbanístico no centro de Guimarães. A primeira fase da obra arranca já este mês.

O terreno de 110 mil metros quadrados, que resulta de um investimento de 2,5 milhões de euros do grupo tirsense, fica localizado no Monte do Cavalinho, situado na freguesia de Urgezes, e contempla a construção de habitação, espaços dedicados a comércio, restauração e serviços e ainda uma zona com mais de 64 mil metros quadrados de área verde.

“Guimarães é uma cidade que conhecemos bem e esta localização é excecional. Além de ser muito próxima do centro da cidade, fica junto à estação de comboios, tem vistas únicas e uma ótima acessibilidade. O projeto é de baixa densidade, tem infraestruturas atuais, conta com um amplo espaço verde. A diversidade de funções fará desta zona uma nova centralidade e não apenas um dormitório”, avança André Ferreira, administrador do Grupo Endutex.

Em comunicado, o grupo liderado pelo empresário vimaranense Vítor Abreu detalha que a primeira fase de obra arranca este mês e terá a duração de nove meses. Nesta fase será inteiramente dedicada ao loteamento do terreno, com a construção de estradas, passeios e parques de estacionamento e todas as infraestruturas necessárias. Posteriormente serão executados os dez lotes licenciados — dois de restauração, três de serviços e cinco de habitação – cuja diversidade de atividades “torna-se uma mais-valia para a região”.

A proposta prevê que os rés-do-chãos possuam uma variedade de usos, desde lojas a restaurantes, tendo como objetivo evitar o isolamento e os efeitos negativos do mesmo quando os loteamentos são exclusivamente para habitação.

André Ferreira

Administrador do Grupo Endutex

“A proposta prevê que os rés-do-chãos possuam uma variedade de usos, desde lojas a restaurantes, tendo como objetivo evitar o isolamento e os efeitos negativos do mesmo quando os loteamentos são exclusivamente para habitação. A pluralidade de funções ajuda a fixar atividades complementares, da mesma forma que dinamizam o espaço público envolvente, proporcionando uma boa transição com a área central da cidade, prolongando-a e enriquecendo-a”, sublinha o administrador do Grupo Endutex.

Fundado em 1970, o Grupo Endutex que se assume como um dos principais produtores europeus de revestimentos têxteis, tem vindo a diversificar a atividade para os setores do imobiliário e da hotelaria, sendo o dono da cadeia de hotéis Moov, que conta com cinco unidades em Portugal (Porto, Lisboa, Oeiras, Évora e Matosinhos) e duas no Brasil (Curitiba e em Porto Alegre).

No final do ano passado, o grupo têxtil Endutex comprou o histórico edifício Rialto, conhecido como o primeiro arranha-céus do Porto, para o converter num hotel e apartamentos. O grupo tirsense está ainda a construir um segundo hotel em Matosinhos, num investimento de cerca de 16 milhões de euros, que deverá ser inaugurado no próximo ano.

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