Tribunal de Contas aprova criação da empresa Transportes Metropolitanos do Porto
O Tribunal de Contas deu luz verde à criação da empresa metropolitana de transportes do Porto. Vai ter a seu cargo a operação da Unir.
A Área Metropolitana do Porto (AMP) já tem luz verde do Tribunal de Contas (TdC) para a constituição da empresa Transportes Metropolitanos do Porto que representa a marca de transporte público rodoviário Unir, que entrou em funcionamento a 1 de dezembro de 2023.
A Transportes Metropolitanos do Porto será, no futuro, responsável pela qualidade na prestação de serviços de transporte público de passageiros, envolvendo um capital social de dois milhões de euros repartidos pelos 17 municípios da AMP.
O presidente do Conselho Metropolitano do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues, já deu a boa nova aos autarcas dos municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP). Depois de analisar toda a documentação, o TdC emitiu parecer positivo à empresa que será responsável pela gestão da mobilidade da AMP.
“Esta aprovação é resultado do compromisso de melhoria contínua da mobilidade da AMP, um pilar fundamental no desenvolvimento económico e social do território, assim como de uma maior eficiência e transparência na administração dos recursos públicos destinados à mobilidade da região”, refere a AMP em comunicado.
A futura empresa de transportes, cuja data de início de funcionamento ainda não está prevista, visa o “bem-estar e a satisfação dos cidadãos e o desenvolvimento sustentável da região metropolitana do Porto”, avança a AMP.
Esta aprovação é resultado do compromisso de melhoria contínua da mobilidade da AMP, um pilar fundamental no desenvolvimento económico e social do território, assim como de uma maior eficiência e transparência na administração dos recursos públicos destinados à mobilidade da região.
Numa reunião do Conselho Metropolitano do Porto, no final de janeiro deste ano, Eduardo Vítor Rodrigues já tinha anunciado o envio do processo de constituição da empresa metropolitana de transportes para o TdC para apreciação. Já na altura, o também presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia estava convicto da celeridade do processo. “Eu acredito que possa ser um processo mais ágil, porque já temos o laboratório de ensaio que foi a empresa metropolitana de Lisboa para ajustar o que percebemos que o Tribunal de Contas pediu que se ajustasse”, afirmou.
A nova empresa de transportes da AMP deverá incorporar as valências dos Transportes Intermodais do Porto (TIP), que gerem a bilhética Andante (metro do Porto, STCP e CP – dentro da região). Deverá ter 60 trabalhadores, três dos quais administradores.
“Passamos, portanto, a ter uma gestão única de âmbito metropolitano que eu acho que não prejudica os municípios dos TIP. Ficamos muito confortáveis com a situação, mantendo a autonomia de custos e autonomia de funcionamento”, disse Eduardo Vítor Rodrigues já tinha anunciado o envio do processo de constituição da empresa metropolitana de transportes para o TdC para apreciação. Já na quando da aprovação da constituição da empresa numa reunião da AMP, a 28 julho de 2023.
Já na ocasião, o autarca apontava o arranque da operação da empresa quase em simultâneo com o novo serviço de autocarros para a região.
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