Mineira de Aljustrel investe 11 milhões para reduzir emissão de poeiras

A Almina, que é a maior empregadora da região de Aljustrel e fatura 160 milhões de euros, investiu numa nova britagem de superfície para melhorar o controlo e redução da emissão de poeiras.

A Almina investiu onze milhões de euros na mina de Aljustrel para substituir uma instalação que existia há 16 anos. Em causa está uma nova britagem secundária de superfície, numa localização mais favorável para o controlo e redução da emissão de poeiras e consequente melhoria da qualidade do ar. A empresa mineira emprega 1.200 pessoas e fatura 160 milhões de euros.

A construção de uma nova unidade “mais compacta e de maior eficiência” reduz os elevados custos de manutenção, mas mantém a capacidade instalada de extração, licenciada pelo TUA (Título Único Ambiental) e SIR (Sistema de Indústria Responsável), de sete milhões de toneladas por ano, detalha a empresa em comunicado.

Ao invés da anterior britagem secundária, localizada junto à Lavaria, que estava implantada num layout disperso por três edifícios, a nova instalação ocupa apenas um espaço coberto já existente, recorrendo a “equipamentos de nova geração, mais eficientes e mais adequados tanto à atividade mineira como ao material a explorar”.

A redução da área coberta em 3.600 metros quadrados, aproveitando um espaço coberto já existente e a localização 90 metros mais afastada da EN61 e, consequentemente, da vila de Aljustrel são algumas das medidas de melhorias e minimização de impactos da nova britagem.

Outros aspetos salientados pela empresa são a localização a uma cota inferior em 11 metros relativamente à anterior, portanto mais abrigada e encaixada na topografia dos terrenos envolventes, minimizando assim a dispersão de poeiras; a diminuição em 264 metros do comprimento dos tapetes transportadores exteriores, reduzindo assim o números de pontos de dispersão de poeiras; e “o melhor controlo da dispersão de partículas, através da colocação de sistemas de nebulização em todo o perímetro.

Por fim, salienta ainda a empresa no mesmo comunicado enviado esta segunda-feira às redações, a nova britagem “reduz o consumo energético em 0,5 Kw/tonelada/hora, devido à utilização de equipamentos heavy duty de maior eficiência”.

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