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Comissão Europeia lança campanha “Alimentar a Esperança”

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A campanha, lançada em dez estados-membros, estará maioritariamente presente no digital. Conta com o apoio de influenciadores e ativistas para a sua amplificação, incluindo o da chef Filipa Gomes.

É com o objetivo de dar a conhecer a ajuda humanitária da União Europeia e promover uma ligação mais profunda entre os cidadãos europeus e o trabalho realizado, que a Comissão Europeia lançou a campanha “Alimentar a Esperança” em dez estados-membros.

“Com a campanha ‘Alimentar a Esperança’ pretendemos dar destaque às histórias das pessoas que beneficiaram da nossa ajuda alimentar, e que melhor ilustram os esforços da UE para salvar vidas em situações de emergência humanitária em todo o mundo“, diz Zacharias Giakoumis, diretor de comunicação do departamento de ajuda humanitária da UE, citado em comunicado.

A campanha, lançada em dez estados-membros, entre os quais Portugal, estará sobretudo presente no digital, contando com o apoio de influenciadores e ativistas para a sua amplificação, incluindo o da chef portuguesa Filipa Gomes.

Concebida para dar a conhecer os esforços feitos (em 2023, a UE disponibilizou 2,4 mil milhões de euros em ajuda humanitária) e promover uma ligação mais profunda entre os cidadãos da UE e o trabalho feito, a campanha partilha histórias humanas, assim como as narrativas das pessoas e comunidades no Bangladesh, no Chade e no Iémen que beneficiaram desta ajuda.

A campanha visa “sensibilizar o público para o papel fundamental da União Europeia no financiamento de operações de ajuda humanitária. Esta iniciativa pretende incutir um sentimento de reconhecimento e entusiasmo entre os cidadãos da União Europeia, em particular na faixa etária entre os 20 e os 40 anos (geração Z e millennials) relativamente às iniciativas humanitárias da UE”, explica-se em nota de imprensa.

Segundo o Relatório Global sobre Crises Alimentares, 281,6 milhões de pessoas, em 59 países, enfrentavam insegurança alimentar aguda em 2023, num “número impressionante, mas que continua a aumentar”. “Os esforços proativos da União Europeia no combate a esta crise mostraram-se indispensáveis”, refere-se na mesma nota, onde se adianta ainda que a política de ajuda alimentar humanitária da UE, desde 2010, “vem chegando a milhões de pessoas que, de outra forma, não têm acesso alimentos nutritivos, seguros e em quantidade suficiente”.

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