Media

Polígrafo lança “irmão” em África

Carla Borges Ferreira,

Com sede em Angola, a estrutura acionista é a mesma do Polígrafo, mas numa empresa autónoma e repartida em partes iguais entre entre n’Gunu Tiny e Fernando Esteves.

Seis anos após o lançamento em Portugal, o Polígrafo lançou uma versão para a África Lusófona. “Investir no mercado da África lusófona tornou-se um passo natural. Editorialmente faz todo o sentido que estejamos presentes, uma vez que temos a convicção de que podemos fazer a diferença em países que lutam com problemas como a falta de literacia mediática ou a existência de democracias ainda em construção”, avança ao +M Fernando Esteves, fundador e diretor do jornal português de fact-checking.

Por outro lado, acrescenta, há a oportunidade de negócio. “Fará sentido limitarmo-nos a trabalhar para um mercado de 10 milhões, quando temos a oportunidade gigante de investir num mercado várias vezes maior? Do meu ponto de vista, a resposta é não”, justifica.

Com uma equipa africana e sede em Angola, o Polígrafo África é dirigido por Maurício Vieira Dias e terá, aponta Fernando Esteves, uma rede de correspondentes em todos os países da lusofonia. A estrutura acionista é a mesma do Polígrafo, mas numa empresa autónoma e repartida em partes iguais entre n’Gunu Tiny e o jornalista, que detém uma participação de 60% no título português.

Lançando em novembro de 2018, Fernando Esteves diz que o Polígrafo Portugal “é hoje um projeto sólido, quer no plano editorial quer no plano estritamente financeiro”. “Desse ponto de vista, julgo que é a prova de que os projetos de média não estão condenados a dar prejuízos sucessivos ou a viver dependentes de apoios estatais”, aponta.

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