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Tiago Froufe autonomiza área da comunicação e lança Public, ‘irmã” da agência de influenciadores Luvin

Carla Borges Ferreira,

A Public concentra o marketing de influência, PR e consultoria e estratégia e a Luvin fica com a gestão de celebridades, influenciadores e criadores de conteúdos. Tiago Froufe explica o lançamento.

A Lovin Content, dona da agência de influenciadores Luvin, vai autonomizar a área de comunicação e assessoria de imprensa. Nasce assim a Public, uma nova agência de comunicação. “A combinação de talentos de influenciadores com assessoria de imprensa tradicional no mesmo grupo, mas não na mesma empresa, pode ser vista como uma resposta às novas dinâmicas de comunicação e marketing, e atrair a atenção positiva do mercado”, justifica ao +M Tiago Froufe, fundador e CEO do grupo. “Acreditamos que irá trazer novos clientes e aumentar a satisfação entre os existentes”, prossegue o responsável.

A Public fica então com as áreas de marketing de influência, PR e consultoria e estratégia de comunicação e a Luvin com a gestão de celebridades, influenciadores e criadores de conteúdos.

“As áreas de PR, consultoria e influencer marketing passam agora a fazer parte exclusivamente da oferta da Public` que está mais formatada para dar uma melhor resposta, até devido à experiência que a equipa tem. A área de consultoria estratégica de comunicação que chega agora com a Public será uma parte muito importante do negócio desta nova agência“, adianta o CEO das duas marcas.

A Luvin, por seu turno, continuará a desempenhar o seu trabalho de “agenciamento de talentos nas diversas áreas, ligando-os ao mercado publicitário, aquilo para que foi criada há 11 anos”, continua. Ou seja, “no fundo, vai focar-se no core da sua atividade, representando atores, apresentadores de TV ou rádio, criadores de conteúdo digital ajudando-os a desenvolver as suas carreiras“.

Cristina Ferreira – também sócia minoritária da Lovin Content –, Fernanda Serrano, Joana Barrios, Nuno Agonia, Ana Garcia Martins (A Pipoca Mais Doce), Pedro Ribeiro ou José Mata são algumas das cerca de 30 personalidades agenciadas pela Luvin.

Estamos a fazer o percurso inverso ao do restante mercado, que fez uma adaptação do modelo tradicional de agência de comunicação a uma nova realidade, com desafios mais imediatos, mais digitais e também mais mensuráveis. Nascemos e crescemos desta “nova realidade” e, portanto, conhecemos as reais necessidades da estratégia da comunicação nos dias de hoje, pelo que o nosso desafio é demonstrar aos clientes que estamos a tomar a decisão mais acertada”, comenta. Sobre o potencial da nova estrutura, e até comparando com a área de pessoas, Tiago Froufe antecipa que as duas marcas podem trabalhar em conjunto, utilizando tanto a assessoria tradicional como as plataformas sociais. “Ao combinarem o expertise, as agências podem aproveitar dados e análises sobre as audiências e tendências de mercado para otimizar as suas estratégias de comunicação e, assim, maximizar resultados“, aponta.

Com uma equipa de cerca de 10 pessoas na Public, que absorve os profissionais de estratégia e influencer marketing da Luvin, a agência começará por trabalhar estas áreas em cliente como a AEG, Nacional, GrupoConcept (DepilConcept e BodyConcept), Bel Portugal, Pingo Doce, Pisca Pisca, Domino´s, BacanaPlay, entre outros.

“Temos clientes em certos segmentos e tipos de negócios que, pelo historial, teremos maior facilidade em angariar. No entanto, a Public será uma mais-valia para aqueles que valorizem a importância de uma comunicação estratégica e integrada, que procura alavancar tanto a media tradicional quanto as plataformas de influência nas redes sociais”, responde quando questionado sobre os clientes.

Quanto a perspetivas de faturação no próximo ano, o responsável não avança números concretos. “Como é óbvio a parte financeira é imprescindível, mas mais do que isso, o nosso foco é que 2025 seja o ano em que apresentamos a Public ao mercado e mostramos que, em parceria com a Luvin, os clientes passam a encontrar uma resposta robusta e integrada”. “Acreditamos que vamos aumentar a faturação, mas por agora o importante é que o mercado perceba que existe este novo player e que podem encontrar nele a resposta integrada que as marcas/empresas tanto procuram”, resume.

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