Escuta de rádio no telemóvel duplica em 10 anos. Recua nos rádios portáteis e aparelhagens
Apesar do maior crescimento no telemóvel, ainda é nos automóveis que os portugueses mais ouvem rádio, com 6 milhões e 688 mil utilizadores.
Entre os vários suportes de escuta de rádio, cuja utilização se tem vindo a alterar ao longo dos últimos anos, o telemóvel é aquele que mostra uma maior dinâmica, duplicando face a 2014 e aumentando 75% face a 2019.
A utilização também aumentou tanto no computador (8,4% face a 2014 e 64,2% face a 2019) como no auto-rádio (21% face a 2014 e 3,6% face a 2019). Em sentido contrário, registou-se um recuo da escuta de rádio através de rádios portáteis (27,9% face a 2014 e 2,7% face a 2019) e de aparelhagens hi-fi (43% face a 2014 e 28,1% face a 2019).
Apesar do maior crescimento no telemóvel, ainda é nos automóveis que os portugueses mais ouvem rádio, com o auto-rádio a manter-se como o principal suporte de escuta de emissões de rádio – de forma destacada -, com 6 milhões e 688 mil utilizadores, o que representa 77,9% dos residentes no Continente com 15 e mais anos. Os dados são do estudo Bareme Rádio da Marktest que inquiriu uma amostra de 6.006 indivíduos.
O telemóvel surge como o segundo suporte com mais utilizadores (30,4%), seguido pelo computador (22%), rádio portátil (14,5%) e aparelhagem hi-fi (11%).
“Os indivíduos entre 35 e 44 anos, os técnicos especializados e pequenos proprietários, os pertencentes às classes sociais mais altas ou os residentes na Grande Lisboa estão entre quem tem mais afinidade com escutar rádio através do telemóvel”, observa a Marktest.
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