Redes Sociais

Desativações de contas no X atingem pico no dia a seguir às eleições nos EUA

+ M,

O pico de desativações, superior a 280 mil, foi registado a nível global a 6 de novembro, um dia a seguir às eleições. Só no nos EUA abandonaram a rede cerca de 115 mil pessoas.

Cerca de 281.600. Foi este o número de utilizadores que desativaram as suas contas na rede social X (ex-Twitter) através da web a 6 de novembro, o dia a seguir ao da eleição de Donald Trump para a Casa Branca.

Este pico de desativações compara com o de cerca de 200 mil pessoas que abandonaram o Twitter (como ainda era chamado na altura) ao longo de um fim de semana, quando Elon Musk comprou a rede social. Desde aí, no entanto, houve outros dias com mais de 200 mil desativações. Estes dias coincidem com após controvérsias a envolver o dono da rede.

Em proporção, este efeito de desistências foi ainda mais expressivo nos EUA, com cerca de 115 mil pessoas a desativarem as suas contas nos EUA através da web nesse dia, o número mais alto desde que Elon Musk adquiriu a plataforma em 2022. A análise foi feita pela Similarweb.

O pico anterior — de cerca de 65 mil — foi registado no dia 15 de dezembro de 2023, após a decisão de Elon Musk de restaurar a conta de Alex Jones, um teórico da conspiração de extrema-direita que foi condenado pela justiça norte-americana.

Por outro lado, depois de ter estabelecido um recorde em termos de tráfego no próprio dia das eleições, com 42,3 milhões de visitas nos EUA, o X registou ainda uma subida de 10% no dia seguinte, para 46,5 milhões, mais do que em qualquer outro dia desde o ano passado. É um aumento de 38% face à média a um dia normal dos últimos meses.

A nível global, 6 de novembro foi o segundo dia deste ano com maior tráfego no site do X, com 173,3 milhões de visitas, um pouco abaixo das 175,5 milhões registadas em 14 de julho, um dia após a tentativa de assassinato de Donald Trump.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.