Produtos de beleza e eletrodomésticos: o que procuram os millennials e a geração Z na Black Friday
As marcas devem "alinhar as estratégias de marketing com as expectativas de cada faixa etária" para conseguir aproveitar ao máximo este período de consumo, aconselha-se num estudo da blackfriday.pt.
A Black Friday aproxima-se, com as marcas a prepararem-se para corresponder aos interesses dos consumidores. Mas nem todos os consumidores procuram o mesmo, havendo notórias diferenças entre gerações, que têm prioridades distintas, as quais moldam as tendências de consumo.
Enquanto a geração Z (18-29 anos) mostra um maior interesse por produtos de beleza (36%), por exemplo, o tipo de produtos sobre o qual mais incide a atenção dos Millennials (30-49 anos) passa pelos eletrodomésticos (38%), mostra um estudo da blackfriday.pt.
No top dos interesses da geração Z estão ainda os smartphones (30%) e as joias e relógios (20%), enquanto os millennials estão mais focados também em mobiliário e decoração para a casa (23%), considerados como “investimentos a longo prazo”.
No entanto, é de ressalvar que a categoria de moda – que inclui vestuário, calçado e acessórios – é a mais popular em todas as faixas etárias, tanto entre a geração Z (57%) como entre os millennials (60%), “destacando-se como um reflexo da busca por identidade pessoal”.
As categorias de tecnologia, como computadores e portáteis, são também uma prioridade para os millennials, com 21% dos consumidores deste grupo a planearem comprar dispositivos tecnológicos. Os millennials encaram a Black Friday “como uma oportunidade para investir em produtos duradouros e de maior valor”, refere a blackfriday.pt.
Por outro lado, a geração Z, adota uma abordagem diferente, com o foco a incidir em acessórios como auscultadores e colunas de som, mencionados por 14% destes inquiridos, sendo que “estes produtos complementam o estilo de vida conectado desta geração, que procura gadgets modernos para acompanhar o dia-a-dia“.
O estudo mostra ainda um crescente interesse em viagens e experiências – com especial enfoque entre os millennials (24%). Embora na geração Z as viagens também sejam populares, a percentagem é ligeiramente menor, com 19% dos inquiridos a manifestarem interesse.
“Este dado sugere um aumento da procura por lazer e momentos de descontração, impulsionado por uma tendência crescente de valorização das experiências em detrimento dos bens materiais“, refere o estudo.
Segundo a blackfriday.pt, as marcas devem “alinhar as suas estratégias de marketing com as expectativas de cada faixa etária” para conseguir aproveitar ao máximo este período de consumo.
Enquanto os millennials “respondem bem a campanhas que destacam a durabilidade e o valor de produtos mais caros”, a geração Z valoriza sobretudo “ofertas que promovam personalização e experiências únicas”.
Por outro lado, os consumidores de faixas etárias mais avançadas “mostram uma preferência por produtos que oferecem conveniência e praticidade, como eletrodomésticos e artigos para o lar”, com 32% a destacarem estas categorias.
“Estas diferenças de preferência mostram que, embora o volume global de intenções de compra seja semelhante entre as gerações, cada grupo tem prioridades distintas que devem ser consideradas pelas marcas“, diz Jérôme Amoudruz, CEO da Black Friday.pt, citado em comunicado.
“Entender as motivações e os interesses de cada geração é essencial para aproveitar ao máximo as oportunidades da Black Friday, criando ofertas personalizadas e campanhas que falem diretamente ao coração dos consumidores“, aconselha Jérôme Amoudruz.
Já o estudo Black Friday 2024, elaborado pela NetSonda para a Worten, mostrou que há mais portugueses a querer aproveitar as oportunidades de compra proporcionadas pela Black Friday, com 90% dos cidadãos a afirmar ter intenção de comprar neste período, mais dois pontos percentuais em relação ao ano passado (88%).
No entanto, o valor médio que os portugueses tencionam gastar é 8% inferior ao do ano passado. Enquanto em 2023 os portugueses disseram que tencionavam gastar 359 euros, este ano essa estimativa desceu para os 330 euros.
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