Proença-a-Nova realiza estudo sobre recursos hídricos disponíveis no concelho
A Câmara de Proença-a-Nova está a realizar um estudo sobre os recursos hídricos disponíveis no concelho, na sequência das alterações climáticas.
“Estamos a fazer um estudo, por causa das alterações climáticas, relativamente àquilo que são os recursos hídricos do concelho [Proença-a-Nova], no sentido de ter a médio prazo os resultados”, adiantou à agência Lusa o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo.
O autarca sublinhou que, atualmente, o abastecimento público à população do concelho de Proença-a-Nova está assegurado, exceto numa localidade. “Relativamente àquilo que é o abastecimento à população, não temos problemas, uma vez que a infraestrutura que faz o abastecimento, pelo menos a 98% do concelho [Proença-a-Nova], que é a barragem das Corgas, está em níveis estabilizados”, salientou.
Apesar disso, João Lobo sublinhou que se notam “perdas” relativamente a outros anos, mas “sem pôr em causa o abastecimento [público]”. Ainda assim, notou, “desde julho, que, em relação às regas dos espaços verdes, houve algumas que foram cortadas e os períodos de rega foram também diminuídos”.
O autarca de Proença-a-Nova realçou ainda que existe apenas uma situação em que o município tem que assegurar o transporte de água para abastecer os cerca de 30 habitantes da localidade de Castanheira, população essa que no período de férias aumenta substancialmente.
“A localidade de Castanheira não é abastecida pela barragem de Corgas. O abastecimento ocorre através de uma nascente própria que definhou, pelo que temos levado água para o depósito para dar resposta ao consumo. Estamos a falar dos 30 habitantes, mas neste período, em agosto, com a vinda dos emigrantes e daqueles que residem em outras áreas do país, os consumos aumentam”, sustentou.
João Lobo explicou também que a seca tem afetado algumas praias fluviais do concelho de Proença-a-Nova, sobretudo a de Fróia, que há cerca de 15 dias tem apenas em funcionamento a piscina mais pequena.
“Nas restantes – Malhadal e Aldeia Ruiva -, já se nota o seu definhamento. As restantes zonas de Alvito da Beira e Cerejeira ainda mantêm o espelho de água. Notoriamente, já com dificuldades, mas mantêm-se em funcionamento”, concluiu.
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