Palácio de Versalhes “calça” sapatos de Oliveira de Azeméis
Além de calçar as equipas de acolhimento e gestão do Palácio de Versalhes, a Cool Gray tem como clientes a Austrian Airlines ou a Air France. Exporta 98% da produção e fatura 3,5 milhões de euros.
A portuguesa Cool Gray, através da marca Uniform Shoes, vai calçar cerca de uma centena de profissionais das equipas de acolhimento e gestão do Palácio de Versalhes, em França, um dos dos monumentos mais visitados do mundo. A empresa de calçado de Oliveira de Azeméis exporta 98% da produção para mais de 40 países, emprega 52 pessoas e fatura 3,5 milhões de euros. No ano passado, vendeu 200 mil pares de sapatos para clientes como a Austrian Airlines e a Air France.
“Estamos no mercado francês há muitos anos, desde 2005/2006 e a reputação vai-se ganhando. Vamos conseguindo entrar em algumas destas portas de clientes de referência”, relata Pedro Alves, um dos sócios da Cool Gray, em declarações ao ECO/Local Online. Os responsáveis do Palácio de Versalhes pediram à empresa nortenha “o máximo conforto possível num sapato formal e elegante, juntamente com segurança do ponto de vista de utilização”.
Em França, a empresa que controla as marcas próprias Aerobics, Bella B. e Uniform Shoes tem como clientes a Ponant, uma companhia de cruzeiros, a transportadora aérea Air France e ainda a empresa de caminhos-de-ferro SNCF. O mercado francês absorve 40% da produção da Uniform Shoes.
Fundada em 1999 em Oliveira de Azeméis por Pedro Alves (comercial), António Bastos (produção) e Paulo Silva (sourcinge procurement), a Cool Gray é especializada em calçado de conforto. Exporta 98% da produção para mais de 40 países e trabalha 50% em regime de private label. No ano passado vendeu perto de 200 mil pares de sapatos.
Os empresários acabam de inaugurar uma segunda unidade de produção na fábrica de Oliveira de Azeméis, que vai permitir “introduzir uma nova tecnologia de produção” e aumentar a capacidade produtiva para 800 pares de sapatos por dia. O investimento total rondou os 100 mil euros. “Estamos a acrescentar mais mil metros quadrados, mas foi um investimento sobretudo em maquinaria nova”, detalha Pedro Alves.
Para o próximo ano, nos planos do administrador está o reforço a aposta nos EUA e Japão. “Já temos alguma presença, mas queremos reforçar a aposta nestes países. São mercados recetivos a este produto de mais valor acrescentado”. Atualmente, o Médio Oriente e Europa são os principais mercados da marca made in Portugal.
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