Universidade do Minho cria academia para qualificar indústria dos plásticos e polímeros

O Polo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP), em parceria da Escola de Engenharia também da Universidade do Minho, criou a Academia PIEP para qualificar o setor dos plásticos e dos polímeros em Portugal. O objetivo é afirmar a competitividade deste cluster que agrega 1.150 empresas, emprega 43 mil trabalhadores e fatura oito mil milhões de euros, o que corresponde a cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

A Academia PIEP está sediada no campus de Azurém, em Guimarães. De acordo com fonte oficial, pretende “dinamizar e responder a desafios de empresas e profissionais e dos jovens em percurso educativo, através de ações de re-skill, up-skill e desenvolvimento pessoal”.

Está prevista formação avançada ao nível de pós-graduações e especializações, planos personalizados e modulares para empresas, formação certificada pela Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, intercâmbios com centros científicos e universidades internacionais, além de learning factories, workshops, webinars, dias abertos, fóruns e ações junto do ensino secundário e universitário.

A primeira ação de formação, sobre “Materiais poliméricos, extrusão e composição de polímeros”, arranca a 20 de fevereiro e tem a duração de 28 horas. Até junho tem no calendário mais dez formações breves certificadas, nomeadamente sobre materiais termoplásticos, sustentabilidade ambiental, design, moldação por injeção, materiais compósitos, análise de falha e boas práticas no setor.

Reconhecido como Centro de Tecnologia e Inovação, o PIEP surgiu em 2000 através da indústria e em ligação ao IAPMEI e à Universidade do Minho. Apoia necessidades de I&D de empresas de diversos setores e chega também à sociedade através da formação, criação de ferramentas e tecnologias como uma cápsula espacial, uma mala inteligente, soluções para a alta velocidade e inovações com materiais sustentáveis, entre outras.