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Google vai incorporar modelos de inteligência artificial Gemini no Performance Max

Rafael Ascensão,

Entre as novidades encontra-se a edição de imagens ou a geração de títulos longos e sitelinks, refere a tecnológica.

Depois de anunciar no final do ano passado o lançamento do Gemini, o mais recente modelo de inteligência artificial generativa da Google, a gigante tecnológica vai incorporar modelos desta ferramenta no Performance Max, as campanhas de “máximo desempenho” que marcam presença na totalidade do inventário de anúncios da Google (Google Ads) e permitem mais oportunidades de ligação entre anunciantes e consumidores.

As novas funcionalidades visam ajudar os clientes a “dimensionar e a criar ativos de alta qualidade”, através de modelos Gemini para as campanhas Performance Max que trabalham na geração de recursos, que está a ser implementada a nível global em inglês e que incluirá depois mais idiomas, refere-se em comunicado.

Entre estas novidades encontra-se a disponibilização da edição de imagens (que estará concluída em março nos Estados Unidos, com a expansão global em inglês a acontecer logo a seguir), ou a geração de títulos longos (até 90 carateres, em comparação com os anteriores 30 permitidos) e de sitelinks (que direcionam as pessoas para páginas específicas dos sites).

Os novos recursos irão usar as capacidades sofisticadas de raciocínio do modelo Gemini para gerar recursos de texto“, acrescenta-se no comunicado.

Nas próximas semanas, à medida que são atualizados os modelos de geração de imagens do Imagen 2 – tecnologia que transforma texto em imagem – vai também começar a ser possível gerar imagens de lifestyle de forma a mostrar pessoas em ação. Esta edição de imagens vai incluir a capacidade de gerar e adicionar fundos com pessoas não identificáveis.

A Google refere ainda que está a desenvolver estas ferramentas para os anunciantes de acordo com os seus Princípios e Práticas de inteligência artificial de forma a continuar a “inovar de uma forma responsável”.

“Por exemplo, aplicamos filtros concebidos para evitar a geração de imagens de pessoas conhecidas, incluindo celebridades e figuras públicas. Os anunciantes não podem usar as campanhas da Performance Max ou geração de recursos para criar conteúdo que promova violência, deturpação ou qualquer outro conteúdo proibido pelas políticas de longa data do Google Ads e nos termos de utilização da IA generativa”, refere a Google.

“Além disso, utilizamos mecanismos como a marca d’água através do SynthID que permitem identificar imagens geradas através da inteligência artificial”, lê-se ainda no comunicado onde se adianta que as tecnologias Imagen2 e SynthID são desenvolvidas pela Google DeepMind.

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