Universidade de Aveiro desenvolve fato de proteção contra fogo em parceria com a GNR

Acordo com GNR vai testar e validar no terreno os protótipos do fato ignífugo, em contexto de treino e simulação por parte dos sapadores florestais. Universidade de Aveiro já fez o pedido de patente.

A Universidade de Aveiro (UA) está a desenvolver, em parceria com a GNR, um novo fato de proteção contra o fogo que tem a particularidade de conter uma camada adicional de proteção térmica – essencial para mitigar os riscos de queimaduras e promover ativamente a circulação do ar, reduzindo a transpiração e expulsando o ar quente.

“Estas características inovadoras permitem baixar a temperatura corporal e evitar problemas de stress térmico, exaustão prematura e mobilidade reduzida”, explica a academia aveirense através de um comunicado enviado às redações.

O fato ignífugo foi desenvolvido na Universidade de Aveiro por Filipe Bento (investigador) e por Francisco Providência (designer e docente), ambos membros do Departamento de Comunicação e Arte (DeCA).

Cabo Vanessa Melro (GNR), Joana Dias Coimbra (UACOOPERA), Francisco Providencia (professor do DeCA-UA), Brigadeiro General José Ricardo Gomes Rodrigues (Comandante da UEPS-GNR), João Veloso (Vice-reitor da UA), Filipe Bento (investigador do DeCA), Tenente Coronel David Pinheiro Martins (GNR)Universidade de Aveiro

A UA garantiu os direitos de propriedade industrial ao proteger estes desenvolvimentos tecnológicos através de um pedido de patente e de desenho ou modelo. Realça ainda que o pedido de patente “permite proteger o seu design inovador, bem como a invenção que promove a circulação eficaz do ar quente entre o equipamento e o corpo humano. Com saídas estrategicamente posicionadas, o sistema dissipa o calor para o exterior, promovendo maior conforto e eficiência”.

O protocolo assinado com a GNR, assinado a 15 de março, permitirá o teste e validação no terreno de protótipos do fato ignífugo, em contexto de exercício de treino e simulação, pelos sapadores florestais da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro. A validação desta tecnologia junto dos elementos da guarda, alega a instituição de ensino superior, irá permitir a sua maturação tecnológica e fomentar a implementação no setor dos EPI (equipamentos de proteção individual), através da cooperação com entidades públicas ou privadas.

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