Ex-publicitária “embarca” em agência de eventos ao ar livre na região de Setúbal
Após trabalhar vários anos em agências de publicidade, a lisboeta Vanessa Lima mudou-se para Setúbal para criar a Sea Life Lovers, que emprega 15 pessoas e organiza eventos corporativos ao ar livre.
Natural de Lisboa, Vanessa Lima trabalhou durante vários anos em agências de publicidade como diretora de contas e no planeamento estratégico, um trabalho que implicava muitas viagens. Ao perceber que a filha sentia “saudades” e falta da figura maternal, decidiu então “mudar de vida” para ter mais tempo para a família.
Movida pela paixão que nutre desde criança pela natureza, já que o pai praticava caça submarina, mudou-se para Setúbal e criou em 2014 a Sea Life Lovers, uma agência de eventos náuticos, de praia e de natureza privados ou corporativos. As atividades são realizadas entre Azeitão, Serra da Arrábida, Setúbal, Troia e Comporta, com um limite máximo de 250 pessoas.
“Criamos agendas entre água e terra com várias dinâmicas e sempre em exclusividade. Trabalhamos com clientes particulares, mas o nosso core é corporativo e internacional”, explica ao ECO/Local Online a empreendedora de 46 anos, licenciada em Relações Públicas e Publicidade, e pós-graduada em Comunicação e Marketing pelo Instituto Superior de Novas Profissões.
Vanessa Lima detalha que “todas as atividades que desenvolvem são exclusivamente para grupos e feitas à medida”. No entanto, os programas podem ser direcionados também para Incentive Groups, seja em lazer ou profissionalmente. Os eventos corporativos pesam entre 80% a 90% da faturação da Sea Life Lovers, tendo clientes como o Bankinter ou os CTT. Dentro deste segmento, o peso dos clientes internacionais ronda os 60% a 70%, sejam empresas estrangeiras sediadas em Portugal ou até grupos que vêm propositadamente a Portugal.
A Sea LifeLovers, que emprega 15 pessoas, tem parcerias de exclusividade com a Herdade da Comporta, Vinhos José Maria da Fonseca e o Troia Resort com o projeto Back on Track – Your Geocaching Reference, que funciona como uma espécie de caça ao tesouro digital através de coordenadas GPS.
“Criámos a aplicação e desenvolvemos os conteúdos do próprio lugar. É um desafio em termos corporativos e motivacionais para grandes equipas, que alia a parte histórica, gastronómica e cultural”, explica Vanessa Lima. No caso da Herdade da Comporta, a atividade consiste na “busca pelo néctar dos deuses”, enquanto nos Vinhos José Maria da Fonseca é em “busca de um moscatel de Setúbal”. Este tipo de atividades tem um custo aproximado de 50 euros por pessoa.
O meu objetivo em termos de vida está a ser cumprido. Consigo ter mais tempo e uma qualidade de vida muito melhor do que a que tinha anteriormente.
Dez anos depois de arriscar mudar de vida e criar a sua própria agência de eventos, Vanessa Lima não tem dúvidas que o “objetivo em termos de vida está a ser cumprido”. “Consigo ter mais tempo e uma qualidade de vida muito melhor do que a que tinha anteriormente”, enfatiza a gestora, que passou por agências como a Young & Rubicam ou a DDB Lisboa.
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