Metro de Lisboa arranca com estudos técnicos para expansão até à Costa da Caparica e Trafaria
Empresa vai iniciar os estudos técnicos do projeto da expansão até à Costa da Caparica e Trafaria. Obras deverão arrancar dentro de cinco a sete anos, diz ministro das Infraestruturas.
A Câmara Municipal de Almada, o Metropolitano de Lisboa e a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) assinaram esta segunda-feira um protocolo de cooperação para a expansão do metro até à Costa da Caparica e Trafaria, passando por Santo António e São João. Os 6,6 quilómetros do novo troço vão permitir uma ligação direta ao transporte fluvial e uma dinamização da economia local.
O Metropolitano de Lisboa vai iniciar agora os estudos técnicos. Com este protocolo avança, assim, o estudo, planeamento e concretização do projeto de extensão do Metro Sul do Tejo, nomeadamente no que toca ao objeto, custos, faseamento e definição do traçado.
Incentivar à redução da utilização do carro e, por consequência, o tráfego rodoviário, indo ao encontro do compromisso de Portugal de atingir a neutralidade carbónica em 2050, é um dos objetivos desta empreitada.
Espera-se, por isso, “uma diminuição significativa do tráfego automóvel nas principais vias de acesso à Costa da Caparica e Trafaria, contribuindo para um ambiente mais limpo e menos congestionado”, referem as entidades num comunicado conjunto.
A empreitada consiste num “passo significativo na melhoria do transporte público, oferecendo uma alternativa rápida, eficiente e ecológica aos habitantes e visitantes destas zonas costeiras”, detalham na mesma nota.
Este novo troço também vai contribuir para o desenvolvimento económico da região, captando novos negócios e oportunidades de emprego. Além de vir a representar um acesso mais fácil e rápido às praias da Costa da Caparica, sendo uma mais-valia para moradores e turistas.
No âmbito deste protocolo, compete ao Metropolitano de Lisboa a gestão do projeto, estabelecendo e assegurando a colaboração entre as partes. Terá de desenvolver e/ou promover o relatório de diagnóstico, assim como fazer a avaliação da viabilidade técnica-económica do traçado de referência e a realização de serviços de cartografia e de topografia.
Já o município de Almada deve estabelecer as condições de inserção urbana do novo traçador, no território sob sua tutela administrativa, nomeadamente de harmonização com as áreas urbanas contempladas pelo novo troço.
Já a TML terá de garantir a articulação e gestão do projeto de expansão do Metro Sul do Tejo até à Costa da Caparica, abrangendo os estudos sobre tráfego e procura, além da harmonização das opções de transporte público com os restantes modos de transporte e tarifário na Área Metropolitana de Lisboa (AML).
Obras deverão arrancar dentro de cinco a sete anos
À margem da cerimónia, o ministro das Infraestruturas disse esperar que as obras para a extensão do Metro Sul do Tejo à Costa de Caparica e à Trafaria possam arrancar dentro de cinco a sete anos. Em declarações à agência Lusa, Miguel Pinto Luz afirmou: “Eu diria que dentro de cinco, seis, sete anos podemos estar a pensar em obras no terreno e material circulante adquirido”.
“Nós hoje não lançámos o Metro Sul do Tejo, lançámos estudos e tencionamos, nos próximos três anos, apresentar estes estudos”, com o valor do investimento incluído, frisou o governante.
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