83% das verbas do PRR para a rodovia com obra lançada. Há cinco projetos concluídos

Das 27 empreitadas rodoviárias do PRR, cinco estão concluídas, dez estão em fase de execução e dez em fase de contratação. Falta lançar dois concursos.

A Infraestruturas de Portugal (IP) já lançou 25 das 27 obras rodoviárias do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), num montante de 384,6 milhões de euros, o que corresponde a 83% do valor total. Por ora, estão concluídos cinco projetos.

A empresa pública responsável pela gestão da rodovia e ferrovia nacionais tem a seu cargo a execução de 512 milhões de euros do PRR, dos quais 463 milhões para a dimensão Resiliência, onde se incluem os investimentos na rodovia. “O conjunto de 25 obras lançadas representam um total de 384,6 milhões de euros de investimento”, segundo um balanço feito pela IP para o ECO.

Nas últimas seis semanas foram publicados dois novos concursos, a variante à EN211 entre Quintã e Mesquinhata e a primeira fase da melhoria da ligação rodoviária de Baião a Ponte da Ermida, na EN108, com um valor global de 21,7 milhões.

Avançou também a adjudicação da requalificação da EN103 entre Vinhais e Bragança e a Variante Nascente de Évora do IP2. Esta última, é o maior investimento rodoviário do PRR, com cerca de 12,8 quilómetros de extensão em dupla faixa de rodagem. A obra, orçada em 58,4 milhões de euros, foi ganha pela Teixeira Duarte, como avançou o ECO.

Arrancaram ainda as obras em três empreitadas, com um montante global de 60 milhões, onde se inclui o aumento da capacidade na ligação entre Sines e a A2, no IP8.

Nesta fase, a IP tem dez empreitadas em fase de execução e dez em fase de contratação, estando concluídas cinco, que envolveram um investimento de 50 milhões, 11% do total. A última delas, o troço da EN14 entre Maia (Via Diagonal) e o Interface Rodoferroviário da Trofa, foi inaugurada a 12 de julho de 2024.

As duas obras que falta lançar, no valor global de 78,4 milhões, são a melhoria das Acessibilidades à Área de Localização Empresarial de Lavagueiras (Castelo de Paiva) e um troço do IC35 entre Rans e Entre-os Rios. Estão em fase de desenvolvimento de projeto e terão ainda de receber luz verde da Agência Portuguesa do Ambiente antes de avançarem os respetivos concursos públicos. Recorde-se que os investimentos do PRR têm de estar finalizados até ao final de 2026.

Os investimentos na rodovia estão distribuídos entre missing links, aumento de capacidade, ligações transfronteiriças e a áreas de acolhimento empresarial. “São investimentos com grande abrangência territorial e cuja concretização contribuirá fortemente para a coesão territorial, através da melhoria e construção de infraestruturas rodoviárias localizadas de Norte a Sul do país, entre Vinhais e Olhão e de Este a Oeste, entre Campo Maior e Arruda dos Vinhos”, considera a IP.

O PRR tem ainda 49 milhões destinados à ferrovia, na dimensão da Transição Climática, destinados à substituição dos sistemas eletrónicos de sinalização na saída de Lisboa para Norte. Segundo a IP, “o investimento está em linha com o planeado e ainda este mês de julho será iniciada a fase de análise às propostas apresentadas a concurso”.

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