Pólo de Inovação de Guimarães soma mais de 30 projetos no combate aos resíduos de plástico

  • ECO
  • 16:15

Projetos financiados em 14 milhões de euros estão desenhados para reduzir e reutilizar resíduos do plástico através de materiais sustentáveis. Parcerias envolvem empresas como a IKEA e a Sovena.

O Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP), prestes a assinalar 24 anos de atividade, já soma mais de 30 projetos no campo da redução e reutilização de resíduos do plástico, recorrendo para tal a polímeros sustentáveis.

Estes projetos da instituição de investigação, com sede em Guimarães, envolvem um financiamento de 14 milhões de euros, dos quais uma parte provém do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Destas três dezenas de projetos em curso, cinco estão a ser desenvolvidos com entidades internacionais, segundo o comunicado divulgado pelo PIEP.

“Com a aposta nos polímeros sustentáveis, estamos não apenas a expandir os limites da investigação científica, mas também a colaborar com empresas líderes da indústria para criar soluções que agregam inovação e valor acrescentado para o mundo real”, afirma Bruno Pereira da Silva, coordenador de economia circular e ambiente.

Os projetos pretendem arranjar soluções ecológicas para reduzir os resíduos de materiais plásticos num sistema de economia circular com o desenvolvimento de polímeros reciclados, biopolímeros e materiais biocompostáveis.

Com a aposta nos polímeros sustentáveis, estamos não apenas a expandir os limites da investigação científica, mas também a colaborar com empresas líderes da indústria para criar soluções que agregam inovação e valor acrescentado para o mundo real

Bruno Pereira da Silva

Coordenador de economia circular e ambiente

Entre os vários projetos, o “Ecoboard” conta com a parceria da IKEA Industry Portugal e vai produzir placas para o transporte de móveis através de resíduos de materiais sustentáveis.

Por outro lado, a empresa multinacional portuguesa Sovena, do sector agroindustrial, também vai colaborar no projeto “Olivepit” que espera transformar os caroços de azeitona desperdiçados na produção de azeite em polímeros biodegradáveis que podem ser usados pela indústria do calçado, para a produção de moldes para sapatos.

A academia também conta com uma parceria transfronteiriça com Galiza no projeto “ValorNature” que pretende valorizar subprodutos agroflorestais, marinhos e extrativos em áreas-chave da economia, das quais se destacam a automóvel, da aviação, naval, construção e desporto.

O Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros de Guimarães é especializado em engenharia de polímeros, material composto por moléculas que pode ser utilizado na indústria dos plásticos, automóvel, embalagem, aeronáutica, espaço, ferrovia, energia, calçado, construção e dispositivos médicos.

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