Conserveira centenária transformada em 50 apartamentos de luxo em Matosinhos
Fábrica de conservas “A Varina” deu lugar a 50 apartamentos de luxo, num projeto imobiliário do Grupo Casais e do Grupo IMP. Os preços variam entre 220 e 690 mil euros.
A centenária fábrica da indústria conserveira “A Varina”, localizada em Matosinhos, foi transformada num empreendimento residencial e comercial. Intitulado de Fábrica 390, o condomínio de luxo conta com 50 apartamentos, espaços verdes e será a sede do laboratório de análises patológicas da IMP Diagnostics.
Composto por quatro blocos habitacionais, com apenas seis pisos, este complexo de arquitetura industrial, situado próximo da orla costeira, da Docapesca e da entrada do Porto de Leixões, resulta de uma promoção imobiliária entre o Grupo Casais e o Grupo IMP.
Os apartamentos são de tipologias T1 a T4 e os preços variam entre 220 mil euros (T1) e 690 mil euros (T4). Todas as tipologias têm terraço ou varanda e lugar de estacionamento. Fonte oficial do grupo Casais esclareceu ao ECO/Local Online que só a construção representa um investimento de 20 milhões de euros e que o empreendimento será concluído em fevereiro do próximo ano. Todos os imóveis já estão vendidos, assegura a construtora.
Em comunicado, o grupo liderado por António Carlos Rodrigues adianta que o laboratório do Grupo IMP, que se assume como o “maior grupo nacional de laboratórios de referência em anatomia patológica e patologia molecular”, vai ocupar uma área de cerca de 3.000 metros quadrados e “potenciará mais de 100 postos de trabalho altamente qualificados para a cidade”.
“Orgulhamo-nos de apresentar complexos habitacionais de elevada qualidade e que albergam um conjunto de serviços benéficos para toda a comunidade. A instalação do laboratório IMP na Fábrica 390 é um marco positivo para toda a região”, afirma António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais.
Fundada a 23 de maio de 1958, a Casais é uma das maiores empresas do setor da construção em Portugal, mantendo o cariz familiar. Em 1994 iniciou o processo de internacionalização, na Alemanha, seguindo depois para Angola (1999). Atualmente, o grupo opera em 17 países e fechou o ano de 2023 com um volume de negócios agregado de mais de 712 milhões de euros, sendo os mercados internacionais responsáveis por 342 milhões de euros.
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