Universidade do Minho cria rede para monitorização de pescas através de ADN
Cientistas da Universidade do Minho, no âmbito do projeto Fish-DNA-Monitor, monitorizam pescas através de códigos de barras de ADN. Projeto internacional tem financiamento de 212 mil euros.
Uma equipa do Centro de Biologia Molecular e Ambiental da Escola de Ciências da Universidade do Minho criou uma rede atlântica que permite a monitorização de pescas baseada em “códigos de barras de ADN”.
“Com a recolha de água do mar, podemos identificar espécies através do ADN que estas libertam, conhecido por ADN ambiental”, explica o biólogo Luís Machado, em comunicado.
A rede atlântica, através dos dados genéticos, permite identificar espécies de forma mais rápida e objetiva na fase de larvar. Esta tecnologia está inserida no projeto Fish-DNA-Monitor, que tem um financiamento de 212 mil euros da Aga Khan Development Network e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
O projeto junta 15 investigadores da Universidade do Minho, do Instituto Nacional de Investigação em Pescas e Oceanografia da Guiné-Bissau e do Instituto Espanhol de Oceanografia. O projeto ajuda também, de acordo com o comunicado, a gerir os recursos pesqueiros e a formar técnicos no Brasil, Cabo Verde e Guiné-Bissau.
No âmbito do projeto, os cientistas portugueses deslocaram-se à Guiné-Bissau a dar formação sobre o uso de código de barras de ADN para catalogar espécies com o objetivo de proteger a biodiversidade.
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