Só Lisboa, Aveiro e Porto estão acima da média nacional no índice de competitividade

As regiões com maior competitividade do país situam-se no Litoral: Lisboa, Porto e Aveiro. O Alentejo Litoral mantém o quarto lugar de 2021.

A Grande Lisboa, a Região de Aveiro e a Área Metropolitana do Porto (AMP) foram as únicas sub-regiões do país que ficaram acima da média nacional no índice de competitividade em 2023, com a capital a manter uma grande distância para as restantes. Já o Alentejo Litoral permanece na quarta posição conquistada na análise de 2021 entre as 26 sub-regiões existentes, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

As sub-regiões NUTS III [Nomenclatura de Unidade Territorial] com um índice de competitividade mais elevado concentram-se no Litoral do Continente. “No índice de competitividade, apenas três sub-regiões superavam a média nacional: a Grande Lisboa (116,30), com posição destacada, a Região de Aveiro (107,18) e a Área Metropolitana do Porto (106,60)”, avança o gabinete de estatística nacional. “A competitividade apresentava a maior disparidade regional entre as três dimensões de desenvolvimento regional”, detalha.

O interior continental apresentava um índice de competitividade menor quando comparado com o litoral continental.

Fonte INE13 junho, 2025

No que diz respeito ao desenvolvimento regional, o número de sub-regiões NUTS III, que corresponde a regiões intermunicipais e áreas metropolitanas, já sobe para cinco a superar a média nacional: a Grande Lisboa (107,77), a AMP (103,33), a Região de Aveiro (101,51), a Região de Coimbra (100,97) e o Alto Minho (100,61), segundo o Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR). Este índice é calculado anualmente para as regiões NUTS III do país e tem em conta três dimensões: competitividade, coesão e qualidade ambiental. Os resultados do ISDR estão de acordo com a nova Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins estatísticos.

No que concerne ao índice de coesão, já sobem para nove as regiões NUTS III, ainda que com maior incidência no Litoral do Continente, a superarem a média nacional. Apesar de refletir um retrato territorial mais equilibrado do que o constatado nos níveis de competitividade, são a Grande Lisboa (108,84), a Região de Coimbra (106,09) e o Cávado (104,89) que apresentam os índices de coesão mais elevados. Seguem-se a AMP (102,21), Alto Minho (101,66), a Região de Coimbra (106,09), a Região de Leiria (101,94), o Médio Tejo (101,00) e a Região de Aveiro (100,90), o Alentejo Central (102,17).

Por oposição, a Região Autónoma dos Açores, o Douro, o Baixo Alentejo, o Alentejo Litoral, o Alto Tâmega e Barroso e a Beira Baixa apresentam os índices de coesão mais baixos.

Fonte INE

Na dimensão de qualidade ambiental surgem logo à cabeça as sub-regiões do Interior do Continente e as Regiões Autónomas, precisamente o oposto do índice de competitividade liderado por três regiões do Litoral do país. “A média nacional era superada por 14 sub-regiões NUTS III, verificando-se uma disparidade regional menor do que a observada para a competitividade e a coesão”. Terras de Trás-os-Montes (112,68) era a sub-região com maior índice de qualidade ambiental, seguida da Região Autónoma dos Açores e do Alto Alentejo.

Entre as 12 sub-regiões com índices de qualidade ambiental abaixo da média nacional, constam seis das 10 mais competitivas: Grande Lisboa, Região de Aveiro, Alentejo Litoral, Cávado, Península de Setúbal e Região de Leiria.

Fonte INE13 junho, 2025

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