Peso dos impostos indiretos na receita fiscal sobe e iguala máximo da década
Para 2025, o Executivo estima um aumento de 4,8% no encaixe com impostos diretos e de 8,4% com os indiretos, como IVA, ISP, IUC, ISV ou tabaco. Em 2026 terão subidas de 2,6% e 5,1%, respetivamente.
O Governo prevê que o peso dos impostos indiretos (IVA, ISP, IUC, ISV, Selo, Tabaco, Bebidas açucaradas e alcoólicas) subirá de 52,1% em 2024 para 52,9% este ano. E no próximo ano vai aumentar de novo para 53,5% — igualando assim o valor de 2021, o mais elevado da década, como noticia o Público (acesso pago).
A evolução das receitas fiscais das administrações públicas, em contabilidade pública, mostra que nos últimos dez anos houve muitas oscilações neste indicador, que se situou sempre bem acima dos 50%. Para 2025, estima um aumento de 4,8% nos impostos diretos e de 8,4% nos indiretos, enquanto em 2026 terão subidas de 2,6% e 5,1%, respetivamente.
Por outro lado, ainda no âmbito da proposta de Orçamento do Estado para 2026, os economistas alertam para o aumento de gastos com salários e pensões. A despesa com pessoal e prestações sociais, em que as pensões são a fatia de leão, deve aumentar 11,8% em apenas dois anos. É “imenso” e “torna mais arriscado o exercício orçamental”, avisam os especialistas citados pelo Jornal Económico (acesso pago).
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