Duplicação do IP3: ligar à A13 ou enlaçar em Souselas? Decisão ainda este ano

  • Lusa e ECO
  • 14:00

Ministro das Infraestruturas e Habitação reuniu-se com entidades da região Centro e prometeu apresentar, até 15 de dezembro, a solução que vingará no IP3 para, até 2034, torná-lo uma autoestrada.

Contemporâneo do IP5, no primeiro Governo de maioria absoluta de Cavaco Silva, há mais de 30 anos, o IP3 dividiu, durante anos, o epíteto de “estrada da morte” com o “vizinho” IP5. Entretanto, enquanto o IP5 foi há muito substituído pela autoestrada A25, o IP3 apenas teve alguns troços com duplicação de vias (2×2), não perdendo parte das características de perfil, piso e fraca visibilidade que marcam décadas de sinistralidade graveHugo Amaral/ECO

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, revelou nesta segunda-feira que até 15 de dezembro haverá uma decisão sobre o traçado do IP3, que terá perfil de autoestrada até 2034.

Tomámos uma decisão. Até ao final deste ano, diria até à primeira quinzena de dezembro, teremos uma decisão das duas comunidades intermunicipais sobre qual o traçado em que devemos apostar”, anunciou Miguel Pinto Luz.

O governante falava aos jornalistas no final de uma reunião com a presença de autarcas de 18 municípios e com as duas Comunidades Intermunicipais (CIM) envolvidas, a Viseu Dão Lafões e a Região de Coimbra.

Participou ainda o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.

Se devemos aproveitar a ligação da A13 e ligá-la a Penacova ou se vamos apostar à ligação do nó de Souselas. Com essa decisão tomada, o Governo avançará com projetos de execução para avançar para a obra do IP3, para que, até 2034, seja 100% em perfil de autoestrada”, anunciou o ministro.

A duplicação do IP3 para um perfil de autoestrada é uma exigência com décadas, mas tem sido consecutivamente adiada, mantendo-se as dezenas de quilómetros com circulação condicionada devido a questões de falta de segurança, resultante em números de sinistralidade que justificam a atribuição ao IP3 do epíteto de “estrada da morte”.

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