Reciclagem no Porto atinge máximo de sete anos no primeiro semestre
O município do Porto fecha primeiro semestre com "valores históricos" e "os mais elevados dos últimos sete anos" ao nível da reciclagem. E reduz emissões em 7.276 toneladas de CO2.
Só no primeiro semestre deste ano, a cidade do Porto “bateu recordes na reciclagem, com a taxa a ultrapassar os 40%. A recolha seletiva de resíduos (nos três fluxos) cresceu 22,72% e nos orgânicos mais de 80%“, anunciou a autarquia portuense em comunicado, adiantando que foram alcançados “valores históricos” e “os mais elevados dos últimos sete anos” ao nível da reciclagem. Destaca ainda a redução de emissões de CO2 em 7.276 toneladas.
A cidade Porto “atingiu uma taxa de 41,53%, superando os valores de fecho de 2021 (39,26%), e posicionando-se bastante acima da meta traçada no Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU 2020), de 31%”, avança a Câmara Municipal portuense na mesma nota.
A autarquia destaca ainda a diminuição da emissão de CO2 em 7.276 toneladas para a atmosfera como um “contributo vital para atingir a meta da neutralidade carbónica na cidade, o grande desafio do Pacto do Porto para o clima, que a empresa municipal [Porto Ambiente] subscreveu desde a primeira hora”.
No âmbito desta estratégia municipal, a autarquia estendeu, em maio deste ano, a recolha seletiva de resíduos porta-a-porta a mais de 1.100 famílias, na zona das Antas. Tratou-se de uma aposta da Porto Ambiente, a empresa municipal responsável pela gestão dos resíduos urbanos e limpeza do espaço público, que aposta na sustentabilidade ambiental e económica assim como na qualidade de vida das pessoas. “O Porto consolida a sua posição como cidade “Aterro 0”, enviando apenas 0,01% do total de resíduos produzidos para este destino”, conclui o município.
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