Metro do Porto tem 7,7 milhões para sistema de hidrogénio verde do ‘metrobus’
A resolução procedeu também a uma alteração aos montantes de autorização de despesa para o conjunto dos investimentos do BRT e da Linha Rubi.
A Metro do Porto foi autorizada a gastar 7,68 milhões de euros para manter o sistema de hidrogénio verde a instalar no ‘metrobus’ da Boavista, segundo uma resolução do Conselho de Ministros publicada nesta quarta-feira em Diário da República.
Segundo o texto, a Metro do Porto ficou autorizada “a realizar as despesas com os encargos decorrentes da manutenção do BRT [Bus Rapid Transit, vulgo ‘metrobus’] Boavista, da central de produção de hidrogénio e da respetiva fonte de energia verde que alimenta o seu funcionamento e dos demais equipamentos associados”.
A resolução do Conselho de Ministros, hoje publicada em Diário da República (DR) mas assinada pelo primeiro-ministro, António Costa, no dia 10 de novembro, estabelece que o montante em causa é de 7,68 milhões de euros, valor ao qual acresce IVA.
Além do montante total, a resolução indica que entre 2024 e 2039 os encargos financeiros não podem exceder, “em cada ano económico”, 480 mil euros mais IVA.
A despesa hoje autorizada far-se-á com recurso a “receitas próprias do orçamento da Metro do Porto, S. A., associadas à operação do BRT da Boavista”.
No entanto, a operação do serviço, um autocarro a hidrogénio que circulará na Avenida da Boavista (em canal dedicado) e na Marechal Gomes da Costa (sem canal dedicado), ficará encarregue à Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), segundo já anunciou o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.
Estão previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, no primeiro serviço, e na secção até Matosinhos adicionam-se Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo, e Praça Cidade do Salvador (Anémona).
O Conselho de Ministros também determinou que os encargos relativos à linha BRT Boavista – Império “incluem os pagamentos respeitantes a todos os contratos outorgados relativos à conceção e construção desta linha, designadamente estudos, projetos, infraestruturas, fiscalização, sistemas técnicos e de sinalização, aquisição de material circulante”.
Incluem também a “aquisição e montagem de central de produção de hidrogénio e respetiva fonte de energia verde que alimenta o seu funcionamento, armazenamento e abastecimento de hidrogénio verde, aquisição e montagem dos equipamentos oficinais e dos sistemas de segurança necessários à operação do material circulante e outros trabalhos especializados”.
A resolução procedeu também a uma alteração aos montantes de autorização de despesa para o conjunto dos investimentos do BRT e da Linha Rubi (Santo Ovídio – Casa da Música), financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), num total de 365 milhões de euros.
Se a despesa de 2021 se cifrava nos 6,1 milhões de euros, passou para 568 mil euros, já que foi “necessário reprogramar o montante não executado nesse ano face a vicissitudes que se refletiram na normal tramitação dos procedimentos”.
Já a despesa alocada ao ano de 2025 subiu dos anteriormente previstos 117,6 milhões de euros para os 123,1 milhões de euros.
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