Mau tempo obriga a cancelar festejos de fim de ano no Porto, Gaia e Matosinhos
Os autarcas dos municípios cancelaram "os festejos musicais realizados no exterior" e os espetáculos de pirotecnia agendados, em virtude das recomendações da Proteção Civil.
As celebrações da noite da passagem de ano no Porto, Vila Nova de Gaia e Matosinhos vão ser canceladas devido ao mau tempo, em virtude das recomendações da Proteção Civil. A autoridade nacional prevê que haja um agravamento das condições meteorológicas nos três municípios a partir da noite desta sexta-feira até domingo, dia 1 de janeiro.
Uma vez que se espera chuva forte, vento e agitação marítima, os autarcas do Porto, Vila Nova de Gaia e Matosinhos, Rui Moreira, Eduardo Vítor Rodrigues e Luísa Salgueiro, respetivamente, cancelaram “os festejos musicais realizados no exterior”, assim como os espetáculos de pirotecnia agendados para a noite de dia 31, lê-se num comunicado da Câmara Municipal do Porto enviado às redações.
“De acordo com informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), encontra-se previsto vento forte, com rajadas até 80 quilómetros por hora, entre as 21h desta sexta-feira e as 9h de sábado, dia 31 de dezembro”, avança a mesma nota. A autarquia da Invicta alerta, por isso, para os avisos amarelo e laranja, referindo que “o período mais crítico, que corresponde à duração do aviso laranja, encontra-se previsto entre as 00h e as 12h de dia 1 de janeiro, domingo”.
Os autarcas seguem, assim, as recomendações da Proteção Civil, ficando sem efeito os festejos musicais que estavam previstos para o exterior, e pirotécnicos agendados para a noite da Passagem de Ano, nas respetivas cidades.
A autarquia apela ainda à população que siga as recomendações da Proteção Civil, nomeadamente adote uma “condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias ou com a redução da visibilidade”.
O apelo também diz respeito à necessidade de haver “desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais, como bueiros, algerozes e caleiras, e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculo ao livre escoamento das águas”.
Também “estão desaconselhados os tradicionais banhos de mar do dia 1 de janeiro” e é de evitar proximidade de linhas de água de pequenas ou grandes dimensões.
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