Brisa aumenta dois terços das portagens. Lisboa-Porto custa mais 1,05 euros

Maior concessionária de autoestradas aumenta tarifas nos principais percursos de longa distância. Há alguns preços inalterados nas viagens mais curtas.

As portagens vão aumentar em cerca de dois terços das autoestradas geridas pela Brisa Concessão Rodoviária. A maior concessionária do país divulgou nesta sexta-feira as simulações de agravamento das tarifas que vão entrar em vigor a partir de 1 de janeiro. Em média, as concessionárias não podem aumentar as taxas de portagem em mais de 4,9% em 2023.

No caso do percurso Lisboa-Porto pela A1, o preço das portagens para a classe 1 sobe 1,05 euros, de 22,40 para 23,45 euros, segundo o comunicado da concessionária. E o percurso Lisboa-Algarve, pela A2, vai custar mais 1,10 euros, para 22,4 euros.

“Assim, 62 das 93 taxas de portagem aplicadas na C1 – Classe 1 (67% do total) serão atualizadas“, indica ainda a nota da Brisa. As portagens de longa distância serão todas atualizadas a partir de janeiro.

Já nos principais percursos urbanos, comunicados pela Brisa, vários percursos mantém os preços inalterados. O troço Lisboa-Oeiras, por exemplo, mantém-se com o mesmo valor (35 cêntimos) em 2023, tal como o sublanço Ermesinde-Valongo.

O Governo aprovou o aumento das portagens em 4,9% a partir de 1 de janeiro de 2023, bem como um “mecanismo de repartição de responsabilidades” que chama Estado e concessionárias à equação, bem como os próprios utilizadores.

Sem intervenção do Estado, as taxas de uso das autoestradas iriam subir 10,44% a partir de 1 de janeiro, ou seja, a taxa de inflação homóloga de outubro sem contar com a habitação.

Com esta medida, que terá um custo de 140 milhões de euros, o aumento das portagens em 2023 é divido em três partes: os consumidores pagam 4,9%; 2,8% ficam por conta do Estado; o restante será suportado pela Brisa. A concessionária, no caso, terá de arcar com 2,74% da subida de custos. No entanto, de 2024 até 2027 (inclusive), poderá subir as tarifas 0,1 pontos percentuais acima da taxa definida na fórmula de cálculo da empresa.

A Brisa, liderada por António pires de Lima, já tinha dito que aceitava “esforço” do aumento das portagens determinado pelo Governo para 2023, ainda que vá “analisar os detalhes da lei proposta pelo Governo”,

 

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