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Eventos corporativos com crescimento de 13% ao ano até 2028

Carla Borges Ferreira,

Um em cada dois marketeers acredita que os eventos presenciais são “muito relevantes” quando se fala em promover uma marca, fidelizar clientes ou gerar novos contatos.

O mercado global dos eventos corporativos valerá 2,19 triliões de dólares (cerca de 2 triliões de euros) daqui a cinco anos, prevendo-se um crescimento de 13% ao ano até 2028. Os números são da Verified Market Research, citados pela espanhola Omnitel. De acordo com a agência de marketing, em Portugal desde 2015, um em cada dois marketeers acredita que os eventos presenciais são “muito relevantes” quando se fala em promover uma marca, fidelizar clientes ou gerar novos contactos.

Segundo a agência, que em Espanha conduziu o Observatório de Tendências MarTech, a maioria das empresas investe anualmente cerca de 25% do seu orçamento na organização e gestão de eventos. A Omnitel, que trabalha tanto marcas B2B como B2C, identificou no entanto um conjunto de erros que impactam negativamente os eventos e elencou também os principais pontos que as marcas e agências devem ter em conta antes de avançar.

O primeiro passo, diz a agência, passa por compreender as expectativas e objetivos e definir o conceito e estratégia do evento, desde o início, em linha com esses mesmos objetivos.

Depois, é necessário pensar que “o evento é muito mais do que um espaço cool”. “Os eventos corporativos devem ser a soma de momentos inesquecíveis para os participantes. No final do dia, por vezes, estamos obcecados em procurar o local perfeito, quando temos a experiência e os recursos para criar o local perfeito“, diz Esther Martin, diretora de eventos da Omnitel, citada em comunicado.

Tendo em conta que os eventos “também são emoções”, um dos principais desafios é a personalização e criação de “experiências únicas para os participantes”, o que deve começar antes do próprio evento e estender-se para lá deste. “Um evento não se trata apenas de trabalho, deve também entreter, motivar, inspirar e ajudar a construir redes e equipas. É por isso que é importante planear ações para criar emoções a partir do momento em que uma pessoa recebe o convite para o evento”, prossegue Esther Martin.

Estabelecer indicadores de performance, que podem ir desde o aumento da participação do público, aumento do ROI ou o número de downloads de uma aplicação utilizada no evento, é outro dos pontos destacados.

A agência salienta também a importância de os eventos conseguirem ser diferenciadores, apostarem em soluções sustentáveis e criarem dinâmicas de interação entre os participantes e a marca.

Ter em conta os imprevistos é outra das recomendações. “Se algo pode correr mal, correrá mal”, diz a agência citando a lei de Murphy, pelo que é necessário encontrar respostas para as situações não previstas.

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