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Lusa com resultado líquido de 110 mil euros, uma quebra de 71% em relação a 2021

Lusa,

A asembleia-geral aprovou as contas por unanimidade, mas o plano de atividades foi adiado para maio.

A assembleia-geral de acionistas da Lusa aprovou hoje “por unanimidade” quatro pontos da ordem de trabalhos sobre 2022, mas o relativo ao Plano de Atividades e Orçamento para 2023 foi adiado para 23 de maio.

De acordo com a administração, os acionistas aprovaram “por unanimidade” quatro pontos da ordem de trabalhos, os quais dizem respeito a 2022, nomeadamente o relatório de gestão e documentos financeiros, relatório do governo societário, proposta de aplicação de resultados e apreciação da administração e da fiscalização da sociedade.

O resultado líquido da Lusa em 2022 foi de cerca de 110 mil euros, “inferior aos 383 mil euros de 2021”, em resultado, nomeadamente, “de impactos inflacionistas, gastos em cibersegurança e da cobertura da guerra na Ucrânia”.

A reunião magna tinha cinco pontos na ordem de trabalhos, sendo que a assembleia-geral foi suspensa antes do ponto 5, que era relativo ao Plano de Atividades e Orçamento (PAO) para 2023, tendo sido marcada uma nova reunião para 23 de maio.

Mais uma vez, o ponto relativo ao Plano de Atividades e Orçamento (PAO) para este ano foi adiado, à semelhança dos anos anterior. Por exemplo, exatamente há um ano, a aprovação do PAO tinha sido adiado para o mês seguinte. Em 2020, o PAO foi aprovado em 21 de setembro.

A Lusa é detida em 50,15% pelo Estado. O restante capital encontra-se nas ‘mãos’ de privados, com a Global Media Group (GMG), que é liderada por Marco Galinha e detém os títulos Diário de Notícias (DN), Jornal de Notícias (JN), TSF, entre outros, com 23,36% da agência de notícias portuguesa, seguida da Páginas Civilizadas, do grupo Bel, de Marco Galinha (que também é acionista da GMG), com 22,35%, da NP – Notícias de Portugal, detentora de 2,72%, e do Público, com 1,38%.

A RTP detém 0,03% da Lusa, enquanto O Primeiro de Janeiro, SA e a Empresa do Diário do Minho, Lda possuem, cada um, uma posição de 0,01% da agência noticiosa portuguesa.

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