Lusíadas Saúde escolhe a Pepper como agência digital em consulta conduzida pela Scopen

A Pepper ganhou a gestão digital da Lusíadas Saúde, Lusíadas Dental e da associação Lusíadas Knowledge Center. O processo de seleção foi gerido pela Scopen, também responsável pela consulta ganha pela BBDO para a Cuf ou pela Uzina para a Ikea.

“Este foi mais um concurso que realizámos baseado na metodologia inside-out, que foge ao tradicional processo de seleção de uma agência – a partir de um briefing“, explica Alexandra Machás, managing director da Scopen Portugal. “Nesta metodologia, e após a fase de long list, foram selecionadas quatro agências para seguirem à fase de workshops com aplicação da metodologia de design thinking, nos quais se promove um ambiente – o mais próximo possível – do cenário real do dia-a-dia de trabalho da equipa do cliente com a equipa da agência“, explica a responsável.

Avalia-se então “o alinhamento da cultura de ambos – a marca e a agência, a capacidade estratégica e de ideação criativa, perante um desafio real, e cujo resultado vemos acontecer no momento“, prossegue a responsável. Este tipo de concurso é particularmente utilizado em Espanha e no Brasil, geografias nas quais a consultora também está presente, acrescenta ao +M.

“O processo tradicional já está desalinhado das atuais dinâmicas de mercado. Por um lado, implica um enorme esforço que pode nunca ser recompensado do lado de quem responde ao pitch. Por outro, o resultado pode não corresponder às expectativas para quem recebe a proposta, por falhas na comunicação e informação passada, como acaba por não ser tão transparente como gostaríamos“, acrescenta citada em comunicado Ester Leotte, diretora de marketing da Lusíadas Saúde: “É já consensual a necessidade de inovar no processo de seleção de agências”, prossegue.

“Uma sessão de co-criação permite ao cliente a oportunidade de conhecer de forma mais aprofundada a verdadeira essência das agências. Por outro lado, permite às próprias agências uma gestão mais produtiva das horas das equipas, as quais, num pitch tradicional, são investidas na criação de propostas que poderão nunca ver a luz do dia”, acrescenta Pedro Machado Rodrigues, CEO da Pepper. A conta era trabalhada pela Plot.