X desvaloriza 71,5% desde que foi comprado por Musk e reduz preço de verificação para PME
A rede social anunciou que a verificação dourada - que antes custava mil dólares/mês - passa agora a estar disponível para os pequenos negócios por 200 dólares mensais ou dois mil dólares anuais.
Desde que foi comprado por Elon Musk em outubro de 2022 por 44 mil milhões de dólares (cerca de 40,16 mil milhões de euros), o X (antigo Twitter) perdeu 71,5% do seu valor, segundo a Fidelity, sociedade financeira que detém parte da X Holdings, revela a Axios.
Só em novembro, a valorização do X sofreu uma quebra de 10,7% em relação à altura em que foi comprado, depois de Elon Musk ter dito numa entrevista “go fuck yourself” em resposta aos anunciantes que deixaram a rede social devido a preocupações quanto a conteúdos e posições antissemitas na plataforma.
Na altura foi avaliado que a debandada de anunciantes – que incluiu grandes marcas como a Apple, IBM, Disney ou entidades como a União Europeia – podia levar a perdas de até 75 milhões de dólares (cerca de 68,46 milhões de euros).
Musk parece querer apostar mais nas pequenas e médias empresas depois de o X ter anunciado uma redução significativa no preço da verificação para este tipo de negócios. Recorde-se que em março passado o X (na altura ainda Twitter) limitou a publicidade a anunciantes que pagassem pela verificação, atribuindo-a apenas às empresas que investissem mais de mil dólares mensais (cerca de 913 euros) em publicidade na plataforma.
Agora, segundo foi anunciado pela própria rede social, a verificação dourada – bem como o apoio/suporte prioritário, os benefícios do X Premium+ e o acesso ao X Hiring – passa a estar disponível para os pequenos negócios pela quantia de 200 dólares mensais ou dois mil dólares anuais.
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Também em agosto, e referindo que mais de oito em 10 clientes ativos da rede social são pequenas e médias empresas (PME), o X anunciou a oferta de um crédito publicitário de 250 dólares a PME que investissem mil dólares numa nova campanha na rede social durante o mês seguinte, decisão que surgiu cerca de um mês depois de a plataforma ter dado a conhecer perdas de cerca de 50% nas receitas de publicidade.
Esta quarta-feira, o X também revelou que o X Hiring – uma plataforma (ainda em formato beta) dentro da rede social lançada há cerca de seis meses para concorrer com o LinkedIn e que permite às organizações verificadas dispor de recursos para a contratação de trabalhadores – já conta atualmente com cerca de 750 mil vagas de emprego.
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