Estado pagou 2,5 milhões de euros às televisões e rádios pelos “tempos de antena” dos partidos
Canais de televisão receberam 1,8 milhões de euros para transmitir os chamados "Tempos de Antena" dos partidos na campanha para as legislativas, enquanto as rádios encaixaram cerca de 690 mil euros.
As televisões e rádios, tanto privadas como públicas, receberam cerca de 2,5 milhões de euros para transmitir os “tempos de antena” das campanhas para as eleições antecipadas de 10 de março. Este valor é ligeiramente superior ao que o Estado pagou nas últimas legislativas realizadas em 2022 (2,3 milhões de euros).
No caso das televisões, que agregam mais audiência, o valor total atribuído foi de 1.882.650 euros, segundo um despacho publicado esta sexta-feira em Diário da República. A SIC levou a maior fatia (720 mil euros), seguida pela TVI (715 mil euros). Finalmente, a RTP recebeu 446 mil euros por transmitir o Tempo de Antena dos partidos.
Já às rádios de âmbito nacional o Estado pagou 603.036,3 euros. As rádios da RTP (Antena 1 e RDP Internacional) têm a receber cerca de 68 mil euros, enquanto a Rádio Comercial obtém 228 mil euros e a Rádio Renascença 306 mil euros.
Entre aquelas que são catalogadas como de âmbito regional, o valor pago pelo Tempo de Antena totalizou 86.341,5 euros. Foram 38,2 mil euros para a M80 e também para a TSF, enquanto o Posto Emissor de Radiodifusão do Funchal recebeu 9.842,90 euros.
Para as eleições deste ano, foram admitidas 20 candidaturas com direito a Tempo de Antena: ADN; Bloco de Esquerda; Chega; Ergue-te; Iniciativa Liberal; Juntos pelo Povo; Livre; Alternativa 21; Nós, Cidadãos!; Nova Direita; PAN; CDU; PCTP-MRPP; Madeira Primeiro; Aliança Democrática; PPM; Partido Socialista; Partido Trabalhista Português; R.I.R. e Volt Portugal.
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