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Portugueses destacam Continente enquanto marca com papel relevante na sociedade

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Segundo o estudo da Scopen, 72% dos portugueses consideram ser "muito relevante" as marcas terem um papel ativo no apoio a causas sociais e temas da sociedade. 

O Continente (29,7%) é a marca mais destacada de forma espontânea pelos portugueses quanto à sua relevância em temas sociais. A esta segue-se a Delta (17,1%) e a EDP (12,5%).

As conclusões são do estudo “Tracking de Marcas na Responsabilidade Social e temas Sociais”, da Scopen, que realizou quatro mil entrevistas a nível nacional, junto de indivíduos com idades entre os 16 e os 65 anos, ao longo de 2023.

Santa Casa/Jogos Santa Casa (10,8%) e Pingo Doce (10,2%) completam o top cinco. O ranking das 10 marcas mais relevantes em temas sociais é ainda composto pela Nestlé, Vodafone, Lidl, Meo e Galp.

Ikea, Santander, Caixa Geral de Depósitos, BPI e Nos aparecem ainda na lista até à 15ª posição.

Já entre as entidades e associações sociais, os portugueses destacam o Banco Alimentar, a UNICEF, a Cruz Vermelha, a Fundação Champalimaud, a Cáritas, a Reefood, a AMI, a Deco Proteste, a Fundação Gulbenkian, a ONU e a Médicos sem Fronteiras, enquanto as que têm maior importância e atuação nos temas sociais.

Também segundo o estudo, 72% dos portugueses consideram ser “muito relevante” as marcas terem um papel ativo no apoio a causas sociais e temas da sociedade.

A guerra, a pobreza e os custos com a habitação são os temas sociais mais relevantes a serem elencados pelos inquiridos, além de outros como a saúde, inflação, desemprego, crise económica, política ou alterações climáticas.

Quanto aos temas sociais apontados pelos inquiridos como mais relevantes em termos de ações das marcas/empresas na sua estratégia de marketing social e contributo à sociedade, destaca-se o apoio aos hospitais (63%), aos idosos (54%) e aos bombeiros (47%).

Segundo o resultado do estudo, entre as 10 ações mais relevantes que as marcas podem desenvolver, encontram-se ainda a ajuda na promoção de uma alimentação saudável (46%), no apoio a produtores nacionais (46%), apoio ao empreendedorismo (42%), apoio às escolas (40%), apoio a instituições sociais (39%), apoio aos bancos alimentares e no combate à fome (38%) e na promoção da igualdade salarial (37%).

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