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Apenas 5% das pessoas utilizam IA para aceder a notícias

+ M,

Segundo o estudo do Reuters Institute for the Study of Journalism, a maioria das pessoas espera que as notícias produzidas maioritariamente através de IA sejam menos confiáveis e transparentes.

Apenas 5% das pessoas usam ferramentas de inteligência artificial (IA) para ter acesso às últimas notícias. No entanto, 24% utilizam estas ferramentas para ter acesso a informação e 28% já as utilizou para criar algum tipo de conteúdo, seja texto, áudio, código, imagem ou vídeo.

As conclusões são do relatório “What does the public in six countries think of generative AI in news?“, do Reuters Institute for the Study of Journalism (RISJ), que inquiriu cerca de 12 mil pessoas na Argentina, Dinamarca, EUA, França, Japão e Reino Unido.

Segundo este relatório, a maioria das pessoas espera que as notícias produzidas maioritariamente através de IA sejam menos confiáveis e transparentes, mas mais atualizadas e “baratas” para quem as produz.

A maioria das pessoas mostra-se também “mais confortável” com notícias produzidas por jornalistas humanos do que por IA. Os inquiridos mostram-se mais confortáveis com notícias produzidas por IA com alguma supervisão humana caso se tratem de “soft news“, relacionadas com assuntos como moda ou desporto.

Por outro lado, as pessoas sentem-se menos confortáveis pela utilização de inteligência artificial em temas mais “difíceis” como assuntos internacionais, criminais e, principalmente, políticos.

A grande maioria dos inquiridos considera que as notícias produzidas com recurso a inteligência artificial, ainda que parcial, devem ser rotuladas como tal, sendo que apenas 5% não concordam.

Entre os inquiridos, 43% consideram que os jornalistas utilizam frequentemente a IA para editar ortografia e gramática, 29% para escreverem títulos ou manchetes e 27% para escrever um artigo.

O estudo concluiu ainda que o ChatGPT, da OpenAI, é o tipo de ferramenta de inteligência artificial mais utilizado em todos os países alvo de estudo, sendo duas ou três vezes mais usado do que o Google Gemini ou o Microsoft Copilot.

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