Governo revê em baixa financiamento para residências em Trás-os-Montes e Lisboa

Universidade de Trás-os-Montes tem à disposição um montante de 2,58 milhões para reabilitar 223 camas, enquanto a Universidade de Lisboa tem 4,76 milhões para criar 127 novas camas.

O Governo aprovou um financiamento de 7,3 milhões de euros para as instituições de ensino superior reforçarem o número de camas em residências estudantis, mais concretamente no Parque Residencial de Além-Rio (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) e na Residência do Campo Grande (Universidade de Lisboa). Uma revisão em baixa face aos valores inicialmente previstos.

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro tem à disposição um montante de 2,58 milhões que serão usados para reabilitar 223 camas, enquanto a Universidade de Lisboa tem 4,76 milhões de euros para criar 127 novas camas, de acordo com um despacho publicado esta segunda-feira em Dário da República. A medida surge no âmbito do programa alojamento estudantil a custos acessíveis, enquadrada no Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

Em maio foi aprovada a minuta de adenda ao contrato-programa de financiamento relativo ao programa alojamento estudantil a custos acessíveis, onde fixava um valor de 9,84 milhões de euros para ambas as universidades, ou seja mais 2,5 milhões que o valor aprovado agora pelo Governo. Nessa minuta a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro tinha um financiamento de 5,26 milhões de euros para aumentar o número de camas no Parque Residencial de Além-Rio e a Universidade de Lisboa uma verba de 4,58 milhões de euros para a Residência do Campo Grande.

No mesmo mês, o Governo anunciou um “plano de emergência para o alojamento estudantil com três grandes eixos de ação”. Um destes eixos era precisamente a linha de financiamento para as Instituições de Ensino Superior reforçarem o número de camas disponíveis.

O Executivo liderado por Luís Montenegro anunciou ainda um reforço da oferta de camas para estudantes, usando a capacidade instalada das Pousadas de Juventude e INATEL. Estes protocolos permitem aumentar o número de camas disponíveis em 709 camas.

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