Centros tecnológicos do têxtil integram 25% dos projetos das agendas mobilizadoras
Dos 64 consórcios que passaram a primeira fase de seleção das Agendas Mobilizadoras, os centros tecnológicos do têxtil, o Citeve e Centi integram praticamente um quarto dos projetos.
O Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário (Citeve) e o Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (Centi) integram um quarto dos projetos pré-candidatos aos apoios das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O diretor geral do Citeve diz que a taxa de pré-aprovações só demonstra que “a têxtil portuguesa é inovadora”.
“O Citeve e o Centi estão envolvidos em 25% das agendas mobilizadoras” pré-aprovadas. Em termos de orçamento, o Citeve teve 84% das propostas pré-selecionadas. “À exceção de dois projetos, todos envolvem têxteis”, adianta ao ECO Braz Costa, diretor geral do Citeve.
Projeto de gestão inteligente integrada da água dentro da indústria de têxtil e vestuário portuguesa, digitalização do setor, inovação verde para os automóveis, parque de inovação para a bio economia azul (produção têxtil através de matérias-primas do mar, como algas), projetos na área da embalagem e plásticos sustentáveis são algum dos exemplos pré-selecionados e que vão ter agora de passar à fase final. Isto porque os 64 consórcios pré-selecionados entre os 144 que se candidataram, representam um investimento de 9,7 mil milhões de euros, mas no PRR apenas estão reservados 930 milhões. Ainda que o Governo já tenha admitido recorrer à componente de 2,7 mil milhões de euros em empréstimos que está reservada em Bruxelas, caso a procura das empresas o justificasse. Mas a decisão caberá ao próximo Executivo.
Em termos acumulados, de janeiro a outubro do presente ano, as exportações de têxteis e vestuário ascenderam a 4.477 milhões de euros, tendo evoluído 1,5% face ao mesmo período de 2019, de acordo com dados divulgados esta sexta-feira pela Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP).
Os investimentos das agendas mobilizadoras arrancam no verão de 2022. Pedro Siza Vieira já anunciou que “estes projetos têm de ser concretizados num horizonte relativamente curto, por isso é importante andarmos de forma tão célere quanto possível”.
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