Festival F em Faro é “uma aposta ganha” num “destino que pode ser muito mais do que sol e praia”
Conhecido como o maior evento de música portuguesa do país, o Festival F junta 60 artistas portugueses em Faro. Criado em 2014 para dinamizar a cidade, o evento é uma "aposta ganha".
A oitava edição do Festival F, conhecido como o “maior festival de música portuguesa do país”, regressa ao centro histórico de Faro entre 7 e 9 de setembro. Ao longo dos três dias vão subir ao palco 60 artistas e são esperados mais de 50 mil festivaleiros. O evento representa um investimento de um milhão de euros por parte da Câmara Municipal de Faro, da Sons em Trânsito, do Teatro das Figuras e da Ambifaro.
“Foi um desafio lançado por parte da autarquia para tentar criar um evento para dinamizar o centro histórico que tem um potencial enorme e é riquíssimo do ponto de vista do património histórico e natural”, refere Vasco Sacramento, coprodutor do evento e CEO da Sons em Trânsito — agência que representa nomes da música portuguesa como António Zambujo, D.A.M.A, Gisela João, entre muitos outros. “Associamos o Algarve a um destino de sol e praia, e o Algarve pode ser muito mais do que isso. Este tipo de eventos ajudam a qualificar a oferta turística que o Algarve tem para dar às pessoas”, destaca Vasco Sacramento ao ECO/Local Online.
Bárbara Tinoco, Bispo, Buruntuma, Calema, D.A.M.A, Danni Gato, Hybrid Theory, Mariza, Pedro Abrunhosa, Pete Tha Zouk, Plutónio e Slow J são alguns dos artistas que vão subir a palco, nesta edição que tem a particularidade de ter um cartaz 100% português.
Associamos o Algarve a um destino de sol e praia e o Algarve pode ser muito mais do que isso. Este tipo de eventos ajudam a qualificar a oferta turística que o Algarve tem para dar às pessoas.
A primeira edição do festival realizou-se em 2014 e quase uma década depois é “uma aposta absolutamente ganha e toda a gente adora o festival”, afirma, com orgulho, o coprodutor do evento. “Este festival foi criado para valorizar a música portuguesa e o centro histórico de Faro, nomeadamente a Vila Adentro, que é zona muralhada da cidade”, lembra Vasco Sacramento.
Na primeira edição, o evento recebeu cerca de dez mil espetadores, enquanto este ano são esperados mais de 50 mil. “O festival tem sido um sucesso, tem sido muito bem acolhido pelas pessoas, não só pelo público, mas pelos próprios moradores daquela zona. Neste momento, é um dos principais baluartes da música portuguesa ao longo do ano (…) Queremos valorizar aquilo que se faz em Portugal”, realça ao ECO/local Online.
Além de conquistar os portugueses, o festival atrai público estrangeiro que “mostra especial atenção ao fado, música clássica e às músicas mais lusófonas (brasileiras, africanas)”. Vasco Sacramento garante que é um “festival para todas as idades” e que “é literalmente um F de família”.
O festival tem sido um sucesso, tem sido muito bem acolhido pelas pessoas, não só pelo público, mas pelos próprios moradores daquela zona. Neste momento é um dos principais baluartes da música portuguesa ao longo do ano (…) Queremos valorizar aquilo que se faz em Portugal.
No dia anterior ao arranque do festival, 6 de setembro, véspera do Dia do Município de Faro, a organização preparou um concerto com entrada gratuita, no Largo da Sé, que vai juntar no palco António Zambujo, Buba Espinho e Luís Trigacheiro. O espetáculo une repertórios e influências de três artistas com raízes alentejanas cujas origens cruzam o Fado e o Cante Alentejano.
O Festival F, que conta com nove palcos, é uma iniciativa conjunta do município de Faro, da Sons em Trânsito, do Teatro das Figuras e da Ambifaro. O bilhete diário custa 22 euros, enquanto o passe geral tem o valor de 54 euros. Além dos concertos, o evento conta com artes performativas, artesanato, exposições e tertúlias.
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