Origem e originalidade da região “marca” Turismo do Porto e Norte
Sob o mote "Porto e Norte. Portugal origem, é original" nasceu a nova marca da Turismo do Porto e Norte de Portugal. E assente na coesão territorial do Douro, Minho e Trás-os-Montes.
“Vê-se mesmo que são do Norte” ou “Somos rituais, mitos e lendas (…) trazemos quilos de ouro ao peito, o verde selvagem e o bem maduro. (…). A região Porto e Norte tem tudo na sua origem. É isso que a torna original” do Douro ao Minho até Trás-os-Montes. Estas são algumas das expressões de um vídeo promocional que dão cunho à nova marca da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) que foi lançada esta terça-feira. E cujo grande “desafio é ser una ao cruzar o litoral com o interior”, posicionando a região como marca sob o mote “Porto e Norte. Portugal origem, é original”, começa por afirmar Carlos Coelho, da Ivity Brand Corp, que esteve por trás deste trabalho criativo.
“Afirmando que aqui nasceu Portugal, aqui nasceu a marca Portugal, afirmamos a nossa origem e a nossa originalidade”, sublinhou Carlos Coelho aos jornalistas à margem da sessão de lançamento do projeto, na Casa da Arquitetura, em Matosinhos. Já antes, perante sala cheia, o criativo deixou o desafio: está na altura de “trazer a origem e originalidade de Portugal para aquilo que é a agenda de turismo do país sem medos“, tornando a região um destino turístico de excelência. “Esta marca territorial será um complemento de um território onde nasceram e se manifestam alguns dos mais notáveis recursos endógenos e fatores de diferenciação de Portugal”, assinala.
A nova marca destaca, assim, desde os recursos naturais aos patrimoniais, passando pela iconografia e gastronomia, como as gravuras rupestres do Côa, a Região Demarcada do Douro, os Caretos de Podence ou até o galo de Barcelos. “Há um legado da nossa história, o petróleo que temos para explorar”, sublinhou o criativo.
Aliás, “poucas palavras definirão tão bem este destino como a origem, porque aqui tudo nasceu. E é também isso que o torna tão especial”, reforçou, por sua vez, Luís Pedro Martins, recentemente eleito para um mandato de mais cinco anos na TPNP, à margem da sessão de lançamento deste projeto para potenciar o turismo e criar ainda mais riqueza nesta região, assente na coesão territorial.
Trazer a origem e originalidade de Portugal para aquilo que é a agenda de turismo do país sem medos.
Assim nasceu uma nova marca, num investimento de 70 mil euros, financiados pelo Portugal 2020, avançou Luís Pedro Martins aos jornalistas. As terminologias Porto e Norte cruzam-se na nova imagem e assumem a mesma importância visual, corporizando a estratégia delineada. “Tivemos de vender melhor o nosso destino, mas valorizando, onde o nosso património material e imaterial seja alicerce da nossa marca; que sejamos capazes de não deixar que se extingam; que as nossas tradições não fiquem confinadas a museus, coisas do passado, mas que façam parte do presente e sejam valiosas e autênticas para quem nos visita”, afirmou.
A TPNP quis “tornar a marca mais contemporânea, atual, com mais cor, mais energia e, acima de tudo, que permita fazer aqui esta narrativa em que trazemos para a frente do palco a origem e o original”, sintetizou Luís Pedro Martins. O objetivo é claro: atrair mais turistas e fidelizá-los. A prioridade é continuar “a trabalhar os mercados espanhol – primeiro mercado emissor –, francês, alemão, britânico – este último “está a crescer muito” –, italiano e irlandês. A estratégia passa ainda por atacar mercados de alto rendimento, de muito poder de compra, de longa distância, como o americano, o brasileiro, o canadiano e o asiático.
Tivemos de vender melhor o nosso destino, mas valorizando, onde o nosso património material e imaterial seja alicerce da nossa marca; que sejamos capazes de não deixar que se extingam; que as nossas tradições não fiquem confinadas a museus, coisas do passado, mas que façam parte do presente e sejam valiosas e autênticas para quem nos visita.
Estas apostas são relevantes, sobretudo quando o “ano de 2023 foi de recordes absolutos em todos os indicadores: 6,9 milhões de hóspedes, 13,3 milhões de dormidas, o que representou um crescimento de cerca de 15% de receitas em relação a 2022″, calculou o líder da Turismo Porto e Norte. “Ultrapassámos os 900 milhões de euros em proveitos”, completou, convicto de que 2024 será um bom ano ao nível de turismo, nomeadamente com o regresso da companhia aérea Emirates ao Porto.
O responsável tem assim como grandes desígnios “consolidar e reforçar a notoriedade do Porto e Norte de Portugal pela sua diversidade e sofisticação, desenvolvendo estratégias e projetos que visem o desenvolvimento sustentável do setor, a digitalização e o reforço da do seu posicionamento, juntos dos mercados estratégicos pretendidos”.
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