Quase 70% dos portugueses usaram redes sociais em 2023, acima da média da UE
A Dinamarca (91%) foi o país que registou a maior percentagem, seguida pelo Chipre (83%) e Hungria (81%). Em sentido contrário surgem a França (44%), a Alemanha (49%) e a Itália (53%).
Entre a totalidade dos cidadãos da União Europeia, 59% usou redes sociais em 2023. Em Portugal continental, este número é mais expressivo, subindo para quase 68% (67,84), segundo os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat.
Esta percentagem de cidadãos nacionais que usaram redes sociais como Facebook, X, Instagram, Snapchat ou TikTok em 2023, é no entanto maior na Região Autónoma da Madeira (72,17%) e no arquipélago dos Açores (70,98%).
Segundo os dados do Gabinete de Estatísticas da União Europeia, a Dinamarca (91%) foi o país que registou a maior percentagem de cidadãos utilizadores de redes sociais – e o único acima de 90% – seguida pelo Chipre (83%) e Hungria (81%).
Por outro lado, a França (44%), a Alemanha (49%) e a Itália (53%), são os países que apresentam menores percentagens de utilizadores de redes sociais em 2023.
Relembre-se também que segundo o estudo “Os Portugueses e as Redes Sociais”, da Marktest, a maioria dos portugueses que usa redes sociais segue marcas e empresas nestas plataformas, num número que tem vindo a aumentar. De acordo com a empresa de estudos de mercado, em 2023, 60% dos indivíduos com perfil criado em redes sociais segue (ou é fã de) marcas, o que representa o valor mais alto dos últimos seis anos.
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Em média, os utilizadores que seguem este tipo de páginas referem seguir 15 entidades. Instagram é a rede mais consultada para acompanhar marcas.
Em conformidade com a nova legislação, estas plataformas têm de começar, a partir de fevereiro de 2024, a divulgar dados sobre as suas decisões de moderação de conteúdos.
Dois em cada cinco jovens portugueses reconhecem que as redes sociais, que usam desde os 13 anos, têm impacto negativo na saúde mental "muito por culpa dos conteúdos tóxicos a que assistem".